ATIVIDADES DA SEMANA DE 14/12 ATÉ 18/12
ATIVIDADES Atividade de língua inglesa – semana 14/12 – 18/12 4º bimestre Atividade que vale como
avaliação do 4º bimestre e recuperação! Para os alunos que ainda não
fizeram, entrar no link, colocar nome e série, responder as questões e clicar
em enviar:
https://forms.gle/tDPYkn7E4Hrgtv5u8
ou https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScW1zKxQzcJER2c0GlZVReWtutM 70K5x06lGOl4KopafxrOaw/viewform?usp=sf_link Prazo de entrega: 17/12/2020 Dùvidas? Mandar para o professor no e-mail ou
classroom.
Se não conseguir por uma
dessas plataformas pode mandar no whatsapp do professor.
Lembrando:
Gabarito da “Avaliação Diagnóstica de Retorno” – Enviar para o Benilton ou
levar a prova feita na escola. Leitura obrigatória do bimestre: “O ateneu” de
Raul Pompeia. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000297.pdf
|
ATIVIDADES DA SEMANA DE 07/12 ATÉ 11/12
ATIVIDADES Atividade semana 07/12 – 11/12 4º bimestre Atividade que vale como avaliação do 4º bimestre e recuperação! Entrar no link,
responder as questões e clicar em enviar:
https://forms.gle/tDPYkn7E4Hrgtv5u8
ou https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScW1zKxQzcJER2c0GlZV ReWtutM70K5x06lGOl4KopafxrOaw/viewform?usp=sf_link Prazo de entrega: 12/12/2020 Dùvidas? Mandar para o professor no e-mail ou
classroom.
Se não conseguir por uma
dessas plataformas pode mandar no whatsapp do professor. Leitura obrigatória do bimestre: “O ateneu” de
Raul Pompeia. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000297.pdf |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 30/11 ATÉ 04/12
ATIVIDADES Atividade – semana 30/11 - 04/12 4º bimestre Entrar no
link, responder as questões e clicar em enviar: https://forms.gle/gAyoPgfc9yLAUfqp6
ou https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScW1zKxQzcJER2c0GlZVReWtutM70K5x06lGOl4 KopafxrOaw/viewform?usp=sf_link Prazo de entrega: 05/12/2020 Dùvidas? Mandar para o professor no e-mail ou
classroom.
Se não conseguir por uma
dessas plataformas pode mandar no whatsapp do professor. Leitura obrigatória do bimestre: “O ateneu” de
Raul Pompeia. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000297.pdf |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 20/11 ATÉ 27/11
ATIVIDADES
Atividades de língua portuguesa – semana 23/11 -27/11 4ºBimestre Forma de entrega das respostas: enviar para o e-mail do professor foto
do caderno ou respostas digitadas: prof.celso007@gmail.com . Prazo de entrega 30/11/2020 Leitura do livro “O ateneu” de Raul Pompeia. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000297.pdf
O professor irá mandar o livro em formato
digital via whatsapp e classroom. |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 16/11 ATÉ 20/11
PREZADO ALUNO,
-Assista ao vídeo para esclarecer suas dúvidas: |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 09/11 ATÉ 13/11
ATIVIDADES
Atividades de língua portuguesa – semana 09/11 -13/11 4ºBimestre Onde fazer: no
caderno, digitado no e-mail, pdf ou word. Forma de entrega das respostas: enviar para o e-mail do professor foto do caderno ou
respostas digitadas:
Colocar nome e série quando enviar perguntas ou
atividades. Prazo de entrega: 14/11/2020 Dúvidas? Mandar para o professor no e-mail ou
classroom. Todas as atividades estarão disponíveis também no
classroom.
Leia o conto para responder as questões de 1 a 13:
A Carteira (Machado de
Assis) ...DE REPENTE,
Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e
guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que
estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo: - Olhe, se não
dá por ela; perdia-a de uma vez. - É verdade,
concordou Honório envergonhado. Para avaliar a
oportunidade desta carteira, é preciso saber que Honório tem de pagar amanhã
uma dívida, quatrocentos e tantos mil-réis, e a carteira trazia o bojo
recheado. A dívida não parece grande para um homem da posição de Honório, que
advoga; mas todas as quantias são grandes ou pequenas, segundo as
circunstâncias, e as dele não podiam ser piores. Gastos de família
excessivos, a princípio por servir a parentes, e depois por agradar à mulher,
que vivia aborrecida da solidão; baile daqui, jantar dali, chapéus, leques,
tanta cousa mais, que não havia remédio senão ir descontando o futuro.
Endividou-se. Começou pelas contas de lojas e armazéns; passou aos empréstimos,
duzentos a um, trezentos a outro, quinhentos a outro, e tudo a crescer, e os
bailes a darem-se, e os jantares a comerem-se, um turbilhão perpétuo, uma
voragem. - Tu agora vais
bem, não? dizia-lhe ultimamente o Gustavo C..., advogado e familiar da casa.
- Agora vou, mentiu o Honório. A verdade é que
ia mal. Poucas causas, de pequena monta, e constituintes remissos; por
desgraça perdera ultimamente um processo, com que fundara grandes esperanças.
Não só recebeu pouco, mas até parece que ele lhe tirou alguma cousa à
reputação jurídica; em todo caso, andavam mofinas nos jornais. D. Amélia não
sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons ou maus negócios. Não contava
nada a ninguém. Fingia-se tão alegre como se nadasse em um mar de
prosperidades. Quando o Gustavo, que ia todas as noites à casa dele, dizia
uma ou duas pilhérias, ele respondia com três e quatro; e depois ia ouvir os
trechos de música alemã, que D. Amélia tocava muito bem ao piano, e que o
Gustavo escutava com indizível prazer, ou jogavam cartas, ou simplesmente
falavam de política. Um dia, a mulher
foi achá-lo dando muitos beijos à filha, criança de quatro anos, e viu-lhe os
olhos molhados; ficou espantada, e perguntou-lhe o que era. - Nada, nada. Compreende-se
que era o medo do futuro e o horror da miséria. Mas as esperanças voltavam
com facilidade. A ideia de que os dias melhores tinham de vir dava-lhe
conforto para a luta. Estava com trinta e quatro anos; era o princípio da
carreira: todos os princípios são difíceis. E toca a trabalhar, a esperar, a
gastar, pedir fiado ou: emprestado, para pagar mal, e a más horas. A dívida urgente
de hoje são uns malditos quatrocentos e tantos mil-réis de carros. Nunca
demorou tanto a conta, nem ela cresceu tanto, como agora; e, a rigor, o
credor não lhe punha a faca aos peitos; mas disse-lhe hoje uma palavra azeda,
com um gesto mau, e Honório quer pagar-lhe hoje mesmo. Eram cinco horas da
tarde. Tinha-se lembrado de ir a um agiota, mas voltou sem ousar pedir nada.
Ao enfiar pela Rua da Assembleia é que viu a carteira no chão, apanhou-a,
meteu no bolso, e foi andando. Durante os
primeiros minutos, Honório não pensou nada; foi andando andando, andando, até
o Largo da Carioca. No Largo parou alguns instantes, -- enfiou depois pela
Rua da Carioca, mas voltou logo, e entrou na Rua Uruguaiana. Sem saber como,
achou-se daí a pouco no Largo de S. Francisco de Paula; e ainda, sem saber
como, entrou em um Café. Pediu alguma cousa e encostou-se à parede, olhando
para fora. Tinha medo de abrir a carteira; podia não achar nada, apenas
papéis e sem valor para ele. Ao mesmo tempo, e esta era a causa principal das
reflexões, a consciência perguntava-lhe se podia utilizar-se do dinheiro que
achasse. Não lhe perguntava com o ar de quem não sabe, mas antes com uma
expressão irônica e de censura. Podia lançar mão do dinheiro, e ir pagar com
ele a dívida? Eis o ponto. A consciência acabou por lhe dizer que não podia,
que devia levar a carteira à polícia, ou anunciá-la; mas tão depressa acabava
de lhe dizer isto, vinham os apuros da ocasião, e puxavam por ele, e
convidavam-no a ir pagar a cocheira. Chegavam mesmo a dizer-lhe que, se fosse
ele que a tivesse perdido, ninguém iria entregar-lha; insinuação que lhe deu
ânimo. Tudo isso antes
de abrir a carteira. Tirou-a do bolso, finalmente, mas com medo, quase às
escondidas; abriu-a, e ficou trêmulo. Tinha dinheiro, muito dinheiro; não
contou, mas viu duas notas de duzentos mil-réis, algumas de cinquenta e
vinte; calculou uns setecentos mil réis ou mais; quando menos, seiscentos. Era
a dívida paga; eram menos algumas despesas urgentes. Honório teve tentações
de fechar os olhos, correr à cocheira, pagar, e, depois de paga a dívida,
adeus; reconciliar-se-ia consigo. Fechou a carteira, e com medo de a perder,
tornou a guardá-la. Mas daí a pouco tirou-a outra vez, e abriu-a, com vontade
de contar o dinheiro. Contar para quê? era dele? Afinal venceu-se e contou:
eram setecentos e trinta mil-réis. Honório teve um calafrio. Ninguém viu,
ninguém soube; podia ser um lance da fortuna, a sua boa sorte, um anjo...
Honório teve pena de não crer nos anjos... Mas por que não havia de crer
neles? E voltava ao dinheiro, olhava, passava-o pelas mãos; depois, resolvia
o contrário, não usar do achado, restituí-lo. Restituí-lo a quem? Tratou de
ver se havia na carteira algum sinal. "Se houver
um nome, uma indicação qualquer, não posso utilizar-me do dinheiro,"
pensou ele. Esquadrinhou os
bolsos da carteira. Achou cartas, que não abriu, bilhetinhos dobrados, que
não leu, e por fim um cartão de visita; leu o nome; era do Gustavo. Mas
então, a carteira?... Examinou-a por
fora, e pareceu-lhe efetivamente do amigo. Voltou ao interior; achou mais
dous cartões, mais três, mais cinco. Não havia duvidar; era dele. A descoberta entristeceu-o. Não podia ficar
com o dinheiro, sem praticar um ato ilícito, e, naquele caso, doloroso ao seu
coração porque era em dano de um amigo. Todo o castelo levantado esboroou-se
como se fosse de cartas. Bebeu a última gota de café, sem reparar que estava
frio. Saiu, e só então reparou que era quase noite. Caminhou para casa.
Parece que a necessidade ainda lhe deu uns dous empurrões, mas ele resistiu. "Paciência,
disse ele consigo; verei amanhã o que posso fazer." Chegando a casa,
já ali achou o Gustavo, um pouco preocupado e a própria D. Amélia o parecia
também. Entrou rindo, e perguntou ao amigo se lhe faltava alguma cousa. - Nada. - Nada? - Por quê? - Mete a mão no
bolso; não te falta nada? - Falta-me a
carteira, disse o Gustavo sem meter a mão no bolso. Sabes se alguém a achou?
- Achei-a eu, disse Honório entregando-lha. Gustavo pegou
dela precipitadamente, e olhou desconfiado para o amigo. Esse olhar foi para
Honório como um golpe de estilete; depois de tanta luta com a necessidade,
era um triste prêmio. Sorriu amargamente; e, como o outro lhe perguntasse
onde a achara, deu-lhe as explicações precisas. - Mas
conheceste-a? - Não; achei os
teus bilhetes de visita. Honório deu duas
voltas, e foi mudar de toilette para o jantar. Então Gustavo sacou novamente
a carteira, abriua, foi a um dos bolsos, tirou um dos bilhetinhos, que o
outro não quis abrir nem ler, e estendeu-o a D. Amélia, que, ansiosa e
trêmula, rasgou-o em trinta mil pedaços: era um bilhetinho de amor.
1. Considerando
que a perda de uma carteira é um acontecimento corriqueiro, qual poderia ter
sido a intenção do autor ao escrever um texto a partir de um fato como esse?
2. O autor
começa com a frase: ...DE REPENTE, Honório olhou para o chão e viu uma
carteira. Por que você acha que ele iniciou o conto com reticências e usando
letras maiúsculas?
3. Diante da
carteira encontrada, Honório se vê frente a um dilema: devolvê-la ou não.
Relacione os motivos que poderiam influenciá-lo a ficar com a carteira e os
que o levariam a procurar o dono.
4. Ao se referir
ao personagem Gustavo, o autor novamente faz uso das reticências - Tu agora
vais bem, não? dizia-lhe ultimamente o Gustavo C..., advogado e familiar da
casa. Qual seria o motivo de o autor não ter revelado o sobrenome dessa
personagem?
5. Volte ao texto
e localize trechos em que há indícios que caracterizam os personagens e
outros que descrevem suas ações. A partir dessas informações, o que se pode
inferir sobre a conduta de cada um? a. Honório: b. D. Amélia: c. Gustavo
C...:
6. Ao longo da
narrativa, são citados alguns lugares (espaços físicos) onde se desenrola o
enredo, mostrando a dinamicidade da história. Identifique-os e comente qual a
contribuição desse recurso para a construção da narrativa.
7. Nesse conto,
Machado de Assis emprega diferentes pontuações, no discurso direto.
Identifique-o ao longo do texto e comente o porquê desse recurso
8. Temos, no texto,
um narrador onisciente. Considerando o tom irônico do estilo machadiano, qual
é a intencionalidade decorrente da escolha desse tipo de narrador? 9. O enredo se
inicia no presente e depois volta ao passado. Esse recurso é chamado de
digressão. Com que intenção o autor utilizou esse recurso? 10. Ao longo do
texto, encontram-se palavras de pouco uso nos dias de hoje, como: mofinas,
remisso, voragem e pilhérias. Você foi capaz de inferir o significado dessas
palavras pelo contexto da obra ou foi necessário utilizar o dicionário?
Comente.
11. Releia
atentamente o trecho: “Honório deu duas voltas, e foi mudar de toilette para
o jantar. Então Gustavo sacou novamente a carteira, abriu-a, foi a um dos
bolsos, tirou um dos bilhetinhos, que o outro não quis abrir nem ler, e
estendeu-o a D. Amélia, que, ansiosa e trêmula, rasgou-o em trinta mil
pedaços: era um bilhetinho de amor.” Este momento final do conto revelou ao
leitor o conhecimento de um fato inesperado. Que fato é esse? Comente. 12. Em que
sentido, pode-se dizer que o conto reflete o comportamento da sociedade
atual? 13. Honório
deixou-se vencer pela honestidade. Que motivo o levou a agir assim? Você
faria o mesmo? Por que, hoje em dia, quem encontra algo de valor e devolve ao
dono, torna-se notícia? Após acabar a atividade leia o
livro “Memórias póstumas de Brás Cubas” enviado no classroom pelo professor. Se já acabou de ler o livro acima,
leia o livro “O ateneu” de Raul Pompéia.
|
ATIVIDADES DA
SEMANA DE 03/11 ATÉ 06/11
ATIVIDADES
Atividades
de língua portuguesa – semana 02/11 -06/11 4ºBimestre Onde fazer: no caderno, digitado no e-mail, pdf ou word. Forma de
entrega das respostas: enviar para o
e-mail do professor foto do caderno ou respostas digitadas:
Colocar nome e série quando enviar
perguntas ou atividades. Prazo
de entrega: 07/11/2020 Dúvidas? Mandar para o professor no
e-mail ou classroom. Todas as atividades estarão disponíveis
também no classroom.
Assista
a aula do CMSP sobre essa atividade: https://www.youtube.com/watch?v=u_S-kaRai-w
1 - Quais ritmos
musicais têm sua origem no Brasil?
2 - Você tem algum
cantor ou grupo de samba de sua preferência?
3 - O que você sabe
sobre o samba? (Se não sabe sobre, faça uma pesquisa e escreva o que
encontrou)
4 - O que você sabe
sobre Noel Rosa? (idem)
Leia a música de Noel
Rosa: Felicidade!
Felicidade! Minha amizade foi-se
embora com você Se ela vier e te
trouxer Que bom, felicidade
que vai ser! Trago no peito O sinal duma saudade Cicatriz de uma
amizade Que tão cedo vi morrer Eu fico triste Quando vejo alguém
contente Tenho inveja dessa
gente Que não sabe o que é
sofrer (Felicidade...)
O meu destino Foi traçado no baralho Não fui feito pra
trabalho Eu nasci pra batucar Eis o motivo Que do meu viver agora A alegria foi-se
embora Pra tristeza vir morar (Felicitá...)
5 - Qual é a sua
opinião sobre esta letra de um samba de Noel Rosa?
6 – Agora leia o poema
“O ‘adeus’ de Teresa”, de Castro Alves:
A vez primeira que eu
fitei Teresa, Como as plantas que
arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos
giros seus E amamos juntos... E
depois na sala “Adeus” eu disse-lhe a
tremer co’a fala E ela, corando,
murmurou-me: “adeus.” Uma noite entreabriu-se
um reposteiro. . . E da alcova saía um
cavaleiro Inda beijando uma
mulher sem véus… Era eu… Era a pálida
Teresa! “Adeus” lhe disse
conservando-a presa E ela, entre beijos,
murmurou-me: “adeus!”
Passaram tempos…
sec’los de delírio Prazeres divinais…
gozos do Empíreo… ... Mas um dia volvi
aos lares meus. Partindo eu disse —
“Voltarei! descansa!...” Ela, chorando mais que
uma criança, Ela, em soluços,
murmurou-me: “adeus!”
7 - Quais são as semelhanças quanto à forma dos
dois textos?
8 - Quais são as diferenças
em relação aos dois textos?
9 - Quais são as
semelhanças e diferenças em relação ao desfecho da situação romântica em
ambos os textos?
10 - Eu fico triste Quando vejo alguém
contente Tenho inveja dessa
gente Que não sabe o que é
sofrer”
Qual é a sua opinião
em relação ao que o eu lírico afirma nesta estrofe da canção?
11 - Trago no peito O sinal duma saudade Cicatriz de uma
amizade Que tão cedo vi
morrer”
A imagem da cicatriz
representa qual ideia na canção?
12 - “Trago no peito O sinal duma saudade Cicatriz de uma
amizade Que tão cedo vi
morrer”
Qual é o efeito de
sentido criado pelo uso da linguagem figurada nesta estrofe?
13 - Escreva um breve
texto argumentativo mostrando como os dois textos retratam um destino
trágico. (6 a 10 linhas) Faça esta atividade no
seu caderno e apresente-a ao seu professor.
|
ATIVIDADES DA
SEMANA DE 26/10 ATÉ 30/10
ATIVIDADES
Atividades
de língua portuguesa – semana 26/10 -30/10 4ºBimestre Onde fazer: no caderno, digitado no e-mail, pdf ou word. Forma de
entrega das respostas: enviar para o
e-mail do professor foto do caderno ou respostas digitadas:
Colocar nome e série quando enviar
perguntas ou atividades. Prazo
de entrega: 31/10/2020 Dúvidas? Mandar para o professor no
e-mail ou classroom. Todas as atividades estarão disponíveis
também no classroom.
Assista
a aula do CMSP sobre essa atividade: https://www.youtube.com/watch?v=m-0s1erEj5g
Leia
o texto abaixo do livro “Senhora” de José de Alencar:
O Preço Há
anos raiou no céu fluminense uma nova estrela. Desde
o momento de sua ascensão ninguém lhe disputou o cetro; foi proclamada a
rainha dos salões. Tornou-se
a deusa dos bailes; a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em
disponibilidade. Era
rica e formosa. Duas
opulências, que se realçam como a flor em vaso de alabastro; dois esplendores
que se refletem, como o raio de sol no prisma do diamante. Quem
não se recorda de Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da Corte como
brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que
produzira o seu fulgor? Tinha
ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a
conheciam; e logo buscaram todos com avidez informações acerca da grande
novidade do dia. Dizia-se
muita coisa que não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade,
sem os comentos malévolos de que usam vesti-la os noveleiros. Mas
essa parenta não passava de mãe de encomenda, para condescender com os
escrúpulos da sociedade brasileira, que naquele tempo não tinha admitido
ainda certa emancipação feminina. Guardando
com a viúva as deferências devidas à idade, a moça não declinava um instante
do firme propósito de governar sua casa e dirigir suas ações como entendesse. Constava
também que Aurélia tinha um tutor; mas essa entidade desconhecida, a julgar
pelo caráter da pupila, não devia exercer maior influência em sua vontade, do
que a velha parenta. A
convicção geral era que o futuro da moça dependia exclusivamente de suas
inclinações ou de seu capricho; e por isso todas as adorações se iam prostrar
aos próprios pés do ídolo. Assaltada
por uma turba de pretendentes que a disputavam como o prêmio da vitória,
Aurélia, com sagacidade admirável em sua idade, avaliou da situação difícil
em que se achava, e dos perigos que a ameaçavam. [...]
Aprender
Sempre, 2020. Caderno do professor, 2ª série, Vol. 3, p. 12. Fonte: ALENCAR,
J. Senhora.
1 - Quais
adjetivos são usados para descrever Aurélia?
_______________________________________________________.
Observe:
2 - Transforme a
comparação em metáfora.
a)
b)
c)
d)
3- De acordo com
o exercício anterior, qual a diferença entre comparação e metáfora?
Leia outro
fragmento do romance “Senhora”:
Noite
de Núpcias de Aurélia e Fernando
Seixas
ajoelhou aos pés da noiva; tomou-lhe as mãos que ela não retirava; e modulou
o seu canto de amor, essa ode sublime do coração, que só as mulheres
entendem, como somente as mães percebem o balbuciar do filho. A
moça com o talhe languidamente recostado no espaldar da cadeira, a fronte
reclinada, os olhos coalhados em uma ternura maviosa, escutava as falas de
seu marido; toda ela se embebia dos eflúvios de amor, de que ele a repassava
com a palavra ardente, o olhar rendido, e o gesto apaixonado. —
É então verdade que me ama? —
Pois duvida, Aurélia? —
E amou-me sempre, desde o primeiro dia que nos vimos? —
Não lho disse já? —
Então nunca amou a outra? —
Eu lhe juro, Aurélia. Estes lábios nunca tocaram a face de outra mulher, que
não fosse minha mãe. O meu primeiro beijo de amor, guardei-o para minha
esposa, para ti... Soerguendo-se
para alcançar-lhe a face, não viu Seixas a súbita mutação que se havia
operado na fisionomia de sua noiva. Aurélia estava lívida, e a sua beleza,
radiante há pouco, se marmorizara. —
Ou de outra mais rica!... disse ela retraindo-se para fugir ao beijo do
marido, e afastando-o com a ponta dos dedos. A voz da moça tomara o timbre
cristalino, eco da rispidez e aspereza do sentimento que lhe sublevava o
seio, e que parecia ringir-lhe nos lábios como aço. —
Aurélia! Que significa isto? —
Representamos uma comédia, na qual ambos desempenhamos o nosso papel com
perícia consumada. Podemos ter este orgulho, que os melhores atores não nos
excederiam. Mas é tempo de pôr termo a esta cruel mistificação, com que nos
estamos escarnecendo mutuamente, senhor. Entremos na realidade por mais triste
que ela seja; e resigne-se cada um ao que é, eu, uma mulher traída; o senhor,
um homem vendido. —
Vendido! exclamou Seixas ferido dentro d’alma. —
Vendido, sim: não tem outro nome. Sou rica, muito rica; sou milionária;
precisava de um marido, traste indispensável às mulheres honestas. O senhor
estava no mercado; comprei-o. Custou-me cem contos de réis, foi barato; não
se fez valer. Eu daria o dobro, o triplo, toda a minha riqueza por este
momento. Aurélia proferiu estas palavras desdobrando um papel, no qual Seixas
reconheceu a obrigação por ele passada ao Lemos. Não se pode exprimir o
sarcasmo que salpicava dos lábios da moça; nem a indignação que vazava dessa
alma profundamente revolta, no olhar implacável com que ela flagelava o
semblante do marido. Seixas, trespassado pelo cruel insulto, arremessado do
êxtase da felicidade a esse abismo de humilhação, a princípio ficara atônito. Depois quando os
assomos da irritação vinham sublevando-lhe a alma, recalcou-os esse poderoso
sentimento do respeito à mulher, que raro abandona o homem de fina educação.
Penetrado da impossibilidade de retribuir o ultraje à senhora a quem havia
amado, escutava imóvel, cogitando no que lhe cumpria fazer; se matá-la a ela,
matar-se a si, ou matar a ambos. Aurélia como se lhe adivinhasse o
pensamento, esteve por algum tempo afrontando-o com inexorável desprezo. —
Agora, meu marido, se quer saber a razão por que o comprei de preferência a
qualquer outro, vou dizê-la; e peço-lhe que me não interrompa. Deixe-me vazar
o que tenho dentro desta alma, e que há um ano a está amargurando e
consumindo. A
moça apontou a Seixas uma cadeira próxima. —
Sente-se, meu marido. Com
que tom acerbo e excruciante lançou a moça esta frase meu marido, que nos
seus lábios ríspidos acerava-se como um dardo ervado de cáustica ironia!
Seixas sentou-se. Dominava-o a estranha fascinação dessa mulher, e ainda mais
a situação incrível a que fora.
4 - Como a expectativa de Fernando
Seixas se transforma em uma discussão entre o casal?
5 - Em que momento Seixas se dá
conta de que sua expectativa não se realizará?
6 - Para construir a transição na
narrativa, José de Alencar faz uso de recursos expressivos muito comuns nos
textos literários da época, como descrição detalhada, com uso de adjetivos ou
locuções adjetivas. Veja
alguns exemplos retirados do texto: “olhos
coalhados” “inexorável
desprezo” “tom
acerbo e excruciante” “eflúvios
de amor”
Qual
efeito de sentido o uso de adjetivos e locuções adjetivas provoca na
descrição da narrativa?
7 - Faça uma pesquisa sobre outras
personagens femininas importantes da literatura brasileira. Em
quais livros estão representadas, quais são suas histórias, quais são os
escritores?
Escreva
tudo o que você descobriu no seu caderno e apresente-o ao seu professor. Dica:
pesquise por nomes
como Capitu, Lucíola, Ana, Madalena. (São personagens formidáveis de livros
de Machado de Assis, José de Alencar, Clarice Lispector e Graciliano Ramos.) |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 19/10 ATÉ 23/10
ATIVIDADES
Atividades de língua portuguesa – semana 19/10 -23/10 1ªAtividade do 4ºBimestre/Recuperação do 3ºBimestre Onde fazer: no caderno, digitado no e-mail, pdf ou word. Forma de entrega das respostas: enviar para o e-mail do professor foto do caderno ou respostas digitadas: prof.celso007@gmail.com . Colocar nome e série quando enviar perguntas ou atividades. Prazo de entrega: 24/10/2020 Dúvidas? Mandar para o professor no e-mail ou classroom. Todas as atividades estarão disponíveis também no classroom. Todo enunciado é uma frase, mesmo sem verbo. Para que haja oração, é necessário o verbo. No período simples há apenas um verbo e, no período composto, há dois ou mais verbos.
Leia o texto abaixo: Ninguém sabia donde viera aquele homem. O agente do Correio pudera apenas informar que acudia ao nome de Raimundo Flamel, pois assim era subscrita a correspondência que recebia. E era grande. Quase diariamente, o carteiro lá ia a um dos extremos da cidade, onde morava o desconhecido, sopesando um maço alentado de cartas vindas do mundo inteiro, grossas revistas em línguas arrevesadas, livros, pacotes... [...] 1) Quantas orações há no parágrafo acima? . Para que uma oração esteja organizada de forma a atingir a sua proposta enunciativa, é necessária a correta utilização dos elementos de coesão. Entre os mais importantes, estão as conjunções, que funcionam como elos interligando as frases, as orações e os parágrafos. O seu texto é um quebra-cabeça, no qual as palavras são as peças que necessitam de organização e um adequado encadeamento de ideias para que façam sentido Exemplo de encadeamento de orações: Maria gosta de abacate. João gosta de manga. Maria gosta de abacate e João gosta de manga. 2) Qual relação a conjunção “e” estabelece entre as orações? Maria gosta de abacate e João gosta de manga. a) Oposição b) Comparação c) Condição d) Adição 3) Transforme os dois períodos em apenas um. Durante anos nós acreditamos em tudo. Agora nós não acreditamos em suas mentiras. . 4) Separe o período composto em vários períodos simples. [...] Toda a vila de Tubiacanga acostumou-se a respeitar o solene Pelino, que corrigia e emendava as maiores glórias nacionais. [...] . . . 5) Qual a diferença entre frase, oração e período? . 6) Compare os seguintes períodos: “Eles devem apresentar um levantamento das necessidades locais e uma possível solução, pois o trabalho não pode ficar restrito a visitas ou ao mero assistencialismo;” “Eles devem apresentar um levantamento das necessidades locais e uma possível solução; o trabalho não fica, pois, restrito a visitas ou ao mero assistencialismo.’ Explique a diferença de sentido existente entre eles. . 7) Compare estas frases: “Escolha o presente mais depressa, pois a loja vai fechar;” “A loja vai fechar; escolha, pois, o presente mais depressa.” Explique a diferença de sentido nas duas orações. Dadas as frases: ü Volte para casa. ü Eu terminarei o trabalho. Agrupe-as em um único período de modo a conseguir um sentido conclusivo. ______________________________________________________________________. 8) A locução conjuntiva sublinhada abaixo expressa qual sentido: “Posso fazer-lhe este favor, contanto que não me peça mais nada.” a) Proporcionalidade b) Finalidade c) Condição d) Oposição 9) A conjunção “como” na frase a seguir expressa qual sentido? “Como estivesse chovendo, não saí de casa” a) Comparação b) Consequência c) Explicação d) Causa 10) Recorte uma frase do livro “Memórias póstumas de Brás Cubas” (disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000167.pdf ) que contém uma ou mais conjunções e transcreva no caderno, apontando qual é a conjunção e seu sentido no texto ou na frase. |
ATIVIDADES DA
SEMANA 13/10 ATÉ 16/10
ATIVIDADES
Última
atividade do 3º bimestre: Atividade de português– semana 13 a 16 de outubro
-
Faça um resumo das correntes literárias do final do século XIX: Realismo/Naturalismo,
Parnasianismo e Simbolismo, dedicando no mínimo 4 linhas para cada um. Aponte
as características principais das estéticas literárias. -
Escreva as características de cada parte de um artigo de opinião: introdução,
desenvolvimento e conclusão ou pesquise um artigo de opinião na internet e
transcreva cada uma dessas três partes, indicando também sua fonte (site). Mandar as respostas ao professor no e-mail: prof.celso007@gmail.com . Prazo
de entrega: 16/10/2020 Dúvidas? Mandar para o professor no
e-mail ou classroom.
Se não conseguir por uma
dessas plataformas pode mandar no whatsapp do professor.
|
ATIVIDADES
DA SEMANA DE 28/09 ATÉ 02/10
ATIVIDADES
Atividades
de língua portuguesa – semana 28/09 – 02/10 Atenção!” Alunos que não fizeram a atividade anterior, devem também fazê-la: https://forms.gle/9ZPrX4VPJ5hjoD6a7
Após fazer a atividade anterior fazer a do link
abaixo: https://forms.gle/A6uCuLAnWwpiMch76 ou https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfuEzcETRJQlQT_FnV9sp_3wp L3kjbQN-00JjxRw0AMY2cbCQ/viewform?usp=sf_link Entrega das atividades escritas: enviar para o e-mail do professor foto do caderno ou respostas digitadas: prof.celso007@gmail.com . Prazo
de entrega: 03/10/2020 Dúvidas? Mandar para o professor no
e-mail ou classroom. Todas
as atividades estarão disponíveis também no classroom |
ATIVIDADES PARA A SEMANA DE 21/09 ATÉ 25/09
ATIVIDADES
Atividades de língua portuguesa – semana 21/09 – 25/09 Link: https://forms.gle/9ZPrX4VPJ5hjoD6a7 Entrega das atividades escritas: enviar para o e-mail do professor foto do caderno ou respostas digitadas: prof.celso007@gmail.com . Prazo de entrega: 26/09/2020 Dúvidas? Mandar para o professor no e-mail ou classroom. Todas as atividades estarão disponíveis também no classroom.
|
Atividades de língua portuguesa – semana 14/09 – 18/09
Onde fazer: no caderno, digitado no e-mail, pdf ou word.
Forma de entrega das respostas: enviar para o e-mail do professor foto do caderno ou respostas digitadas: prof.celso007@gmail.com .
Prazo de entrega: 19/09/2020
Dúvidas? Mandar para o professor no e-mail ou classroom.
Todas as atividades estarão disponíveis também no classroom.
Essa atividade é continuação da atividade anterior que trata sobre a corrente literária denominada “realismo”.
Aula do CMSP sobre a atividade: https://www.youtube.com/watch?v=cFIv_EiztkY&ab_channel=2as%C3%A9rieEM-CMSP
1 - Em sua opinião, qual é a diferença entre um livro romântico e um realista?
2 – Observe as imagens:
Jean-François Millet,
As catadoras, 1857.
Caspar David Friedrich,
O peregrino sobre o mar de névoa, 1818.
Kunsthalle
2 - Em sua opinião, qual das duas imagens parece mais real? Por quê?
.
3. A qual classe social pertence as personagens do primeiro quadro?
.
4. Como é possível chegar a essa conclusão?
.
5. A qual classe social pertence a personagem do segundo quadro?
.
6. Como é possível chegar a essa conclusão?
.
7. Qual das imagens, poderia ser considerada, por você: romântica? Justifique.
.
Pelo percurso que fizemos por meio dos textos literários, há possibilidade de perceber que a literatura capta acontecimentos do cotidiano no intuito de propiciar perspectiva transformadora aos leitores. Desse modo, permanece sempre atual, pois nela transitam valores, denúncias, propostas, modelos.
Com isso, essa forma de manifestação aponta formas de ver, de viver, convidando o indivíduo a refletir sobre sua conduta, tomando por base o contexto da sociedade em que esteja inserido.
(Caderno do aluno p. 103)
O Realismo surgiu na segunda metade do século XIX, sendo marcado pela publicação da obra de Gustave Flaubert, Madame Bovary, na França, em 1857. Esse estilo literário sucede o Romantismo e opõe-se aos ideais românticos, pois devido ao contexto histórico em que há a ascensão da burguesia a ideia vigente é afastar-se da idealização romântica e aproximar-se do que é real. Nesse sentido, os autores apresentam a realidade, criticando a sociedade burguesa que vive de aparências, por meio de personagens retratados de maneira bem objetiva.
Os escritores realistas apresentavam a realidade e a criticavam.
8 - Se fosse você o autor de um livro realista, quais temas você abordaria, por ser um livro que seria escrito no período atual?
_______________________________________________________________________.
Memórias póstumas de Brás Cubas foi o primeiro livro realista escrito no Brasil.
9 - O que seriam memórias póstumas?
_______________________________________________________________.
Observe a dedicatória do livro de Machado de Assis:
Memórias póstumas de Brás Cubas.
10 - Ao dedicar a obra “ao verme”, qual deve ter sido a intenção do autor do livro?
____________________________________________________________________.
11 - Pesquise na internet os livros de Machado de Assis.
O autor escreveu contos, crônicas, romances, teatro, poesia, crítica literária.
Responda:
Quais eram os temas favoritos nos romances realistas de Machado de Assis?
• Quais foram as principais influências de Machado de Assis?
Troque informações com os seus colegas de escola e com o seu professor.
Escreva no seu caderno todas as informações pertinentes que você conseguiu a respeito do autor e de sua obra.
Apresente seu texto ao professor.
12 - Das características abaixo, assinale a que não pertence ao Realismo:
a) Preocupação crítica. b) Visão materialista da realidade. c) Ênfase nos problemas morais e sociais. d) Valorização da Igreja. e) Determinismo na atuação das personagens.
13 - Uma das características do Naturalismo é o determinismo. Assinale a alternativa que contém o exemplo correto para essa característica.
a) Determinismo é apresentar a vida como ela é.
b) Determinismo é a tendência de imitar a realidade.
c) O destino das personagens está subordinado às condições de raça, meio e momento histórico.
d) O narrador determina qual é o conflito que viverão as personagens.
e) A paisagem e as personagens obedecem a uma ordem científica.
|
Atividades
de língua portuguesa – semana 08/09 – 11/09
Onde fazer: no caderno, digitado no e-mail, pdf ou word.
Forma de
entrega das respostas: enviar para o
e-mail do professor foto do caderno ou respostas digitadas: prof.celso007@gmail.com .
Prazo
de entrega: 12/09/2020
Dúvidas? Mandar para o professor no
e-mail ou classroom.
Todas as atividades estarão disponíveis
também no classroom.
Essa atividade está no caderno do aluno,
p. 103-106
ATIVIDADE 4 – LITERATURA E SOCIEDADE 1. Leia as informações a seguir:
Pelo percurso que fizemos por meio dos textos literários, há
possibilidade de perceber que a literatura capta acontecimentos do cotidiano
no intuito de propiciar perspectiva transformadora aos leitores. Desse modo,
permanece sempre atual, pois nela transitam valores, denúncias, propostas,
modelos. Com isso, essa forma de manifestação aponta maneiras de ver, de
viver, convidando o indivíduo a refletir sobre sua conduta, tomando por base
o contexto da sociedade em que esteja inserido.
Dando continuidade aos estudos com textos literários, nesse momento,
você vai conhecer um pouco a respeito de duas escolas literárias: Realismo e
Naturalismo, por meio de trechos de textos representativos das épocas. Em
alguns casos, esses estilos literários são usados até como sinônimos, devido
ao fato de ambos abordarem muitos pontos em comum.
0 Realismo surgiu na segunda metade do sécuIo XIX, sendo marcado pela
publicação da obra de Gustave Flaubert, Madame Bovary, na França, em 1857.
Esse estilo literário sucede o Romantismo e opõe-se aos ideais românticos,
pois devido ao contexto hist6rico em que há a ascensão da burguesia, a ideia
vigente é afastar-se da idealização romântica e aproximar-se do que é real.
Nesse sentido, os autores apresentam a realidade, criticando a sociedade
burguesa que vive de aparências, por meio de personagens retratados de
maneira bem objetiva.
Referente ao Realismo, você vai ler um capítulo extraído da obra de Machado
de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, publicado em 1881, marcando o
início desse estilo literário no Brasil. Trata-se de um clássico
significativo da literatura realista. Nessa obra, Machado de Assis muda,
drasticamente, o panorama da literatura brasileira ao criar um narrador que
conta sua vida após a morte e, também, expõe, de forma irônica, os
privilégios da elite da época, bem como seu comportamento.
Leia o capítulo 17, da obra
Memórias Póstumas de Brás Cubas, para, depois, responder às questões
propostas.
CAPÍTULO 17 - Do Trapézio e Outras Coisas
...Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos réis; nada
menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se
deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil.
– Desta vez, disse ele, vais
para a Europa; vais cursar uma Universidade, provavelmente Coimbra; quero-te
para homem sério e não para arruador e gatuno. E como eu fizesse um gesto de
espanto: – Gatuno, sim senhor; não é outra coisa um filho que me faz isto...
Sacou da algibeira os meus títulos de dívida, já resgatados por ele,
e sacudiu-mos na cara. – Vês, peralta? é assim que um moço deve zelar o nome
dos seus? Pensas que eu e meus avós ganhamos o dinheiro em casas de jogo ou a
vadiar pelas ruas? Pelintra! Desta vez ou tomas juízo, ou ficas sem coisa
nenhuma.
Estava furioso, mas de um furor temperado e curto. Eu ouvi-o calado,
e nada opus à ordem da viagem, como de outras vezes fizera; ruminava a idéia
de levar Marcela comigo. Fui ter com ela; expus-lhe a crise e fiz-lhe a
proposta. Marcela ouviu-me com os olhos no ar, sem responder logo; como
insistisse, disse-me que ficava, que não podia ir para a Europa.
– Por que não?
– Não posso, disse ela com ar
dolente; não posso ir respirar aqueles ares, enquanto me lembrar de meu pobre
pai, morto por Napoleão...
– Qual deles: o hortelão ou o advogado?
Marcela franziu a testa, cantarolou uma seguidilha, entre dentes;
depois queixou-se do calor, e mandou vir um copo de aluá. Trouxe-lho a
mucama, numa salva de prata, que fazia parte dos meus onze contos. Marcela
ofereceu-me polidamente o refresco; minha resposta foi dar com a mão no copo
e na salva; entornou-se-lhe o líquido no regaço, a preta deu um grito, eu
bradei-lhe que se fosse embora. Ficando a sós, derramei todo o desespero de
meu coração; disse-lhe que ela era um monstro, que jamais me tivera amor, que
me deixara descer a tudo, sem ter ao menos a desculpa da sinceridade;
chamei-lhe muitos nomes feios, fazendo muitos gestos descompostos. Marcela
deixara-se estar sentada, a estalar as unhas nos dentes, fria como um pedaço
de mármore. Tive ímpetos de a estrangular; de a humilhar ao menos,
subjugando-a a meus pés. Ia talvez fazê-lo; mas a ação trocou-se noutra; fui
eu que me atirei aos pés dela, contrito e súplice, beijei-lhos, recordei
aqueles meses da nossa felicidade solitária, repeti-lhe os nomes queridos de
outro tempo, sentado no chão, com a cabeça entre os joelhos dela,
apertando-lhe muito as mãos; ofegante desvairado, pedi-lhe com lágrimas que
me não desamparasse... Marcela esteve alguns instantes a olhar para mim,
calados ambos, até que brandamente me desviou e, com um ar enfastiado:
– Não me aborreça, disse.
Levantou-se, sacudiu o vestido, ainda molhado, e caminhou para a
alcova. – Não! bradei eu; não hás de entrar... não quero... Ia a lançar-lhe
as mãos: era tarde; ela entrara e fechara-se.
Saí desatinado; gastei duas mortais horas a vaguear pelos bairros
mais excêntricos e desertos, onde fosse difícil dar comigo. Ia mastigando o
meu desespero, com uma espécie de gula mórbida; evocava os dias, as horas, os
instantes de delírio, e ora me comprazia em crer que eles eram eternos, que
tudo aquilo era um pesadelo, ora, enganando-me a mim mesmo, tentava
rejeitá-los de mim, como um fardo inútil. Então resolvia embarcar
imediatamente para cortar a minha vida em duas metades, e deleitava-me com a
idéia de que Marcela, sabendo da partida, ficaria ralada de saudades e
remorsos. Que ela amara-me a tonta, devia de sentir alguma coisa, uma
lembrança qualquer, como do alferes Duarte... Nisto, o dente do ciúme
enterrava-se-me no coração; e toda a natureza me bradava que era preciso
levar Marcela comigo.
– Por força... por força...
dizia eu ferindo o ar com uma punhada.
Enfim, tive uma idéia salvadora... Ah! trapézio dos meus pecados,
trapézio das concepções abstrusas! A idéia salvadora trabalhou nele, como a do
emplasto (capítulo 2). Era nada menos que fasciná-la, fasciná-la muito,
deslumbrá-la, arrastá-la; lembrou-me pedir-lhe por um meio mais concreto do
que a súplica. Não medi as conseqüências: recorri a um derradeiro empréstimo;
fui à rua dos Ourives, comprei a melhor jóia da cidade, três diamantes
grandes, encastoados num pente de marfim; corri à casa de Marcela.
Marcela estava reclinada numa rede, o gesto mole e cansado, uma das
pernas pendentes, a ver-se-lhe o pezinho calçado de meia de seda, os cabelos
soltos, derramados, o olhar quieto e sonolento.
– Vem comigo, disse eu, arranjei recursos... temos muito dinheiro,
terás tudo o que quiseres... Olha, toma.
E mostrei-lhe o pente com os diamantes. Marcela teve um leve
sobressalto; a pupila rutilou como a de um gavião faminto; ela ergueu metade
do corpo, e, apoiada num cotovelo, olhou para o pente durante alguns
instantes curtos; depois retirou os olhos; tinha-se dominado. Então, eu
lancei-lhe as mãos aos cabelos, coligi-os, enlacei-os à pressa, improvisei um
toucado, sem nenhum alinho, e rematei-o com o pente de diamantes; recuei,
tornei a aproximar-me, corrigi-lhes as madeixas, abaixei-as de um lado,
busquei alguma simetria naquela desordem, tudo com uma minuciosidade e um
carinho de mãe.
– Pronto, disse eu.
– Doudo! foi a sua primeira
resposta.
A segunda foi puxar-me para si, e pagar-me o sacrifício com um beijo,
o mais ardente de todos. Depois tirou o pente, admirou muito a matéria e o
lavor, olhando a espaços para mim, e abanando a cabeça, com um ar de
repreensão:
– Ora você! dizia.
– Vens comigo?
Marcela refletiu um instante. Não gostei da expressão com que
passeava os olhos de mim para a parede, e da parede para a jóia; mas toda a
má impressão se desvaneceu, quando ela me respondeu resolutamente:
– Vou. Quando embarcas?
– Daqui a dois ou três dias.
– Vou.
Agradeci-lho de joelhos. Tinha achado a minha Marcela dos primeiros
dias, e disse-lho; ela sorriu, e foi guardar a jóia, enquanto eu descia a
escada.
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Disponível em: .
Acesso em: 21 jan. 2020. 3.
3. Agora, associe o capítulo lido às informações abaixo:
Brás Cubas, o “defunto-autor”, narra a história de quando viveu em
meio a regalias, sendo protegido pela conivência paternal. Nesse capítulo, o
autor utiliza a ironia e o eufemismo para que o leitor perceba o
relacionamento do protagonista com Marcela, que tem grande interesse nos
caros presentes que ele lhe dava. Ainda assim, Brás Cubas, afirma
decididamente que ela o amou, mas é possível perceber que, nesse
relacionamento, amor e interesse financeiro estão intimamente ligados.
Quando seu pai vê a rapidez com que o rapaz esbanja a herança da
família, o envia, à força, a Portugal, para estudar na Universidade de
Coimbra.
a) Considerando o tom irônico próprio do estilo machadiano e o
contexto da obra quanto à desmitificação do ideal romântico, qual sua opinião
a respeito do início do capítulo: “Marcela amou-me durante quinze meses e
onze contos de réis”?
b) Que crítica implícita é possível identificar quanto à idealização
romântica do amor? Qual é a resposta de Marcela ao pedido de Brás Cubas? O
que essa resposta pode revelar a respeito da moça?
c) Na tentativa de convencer Marcela a viajar com ele, Brás Cubas
lança mão de outro argumento: “— Vem comigo, disse eu, arranjei recursos...
temos muito dinheiro, terás tudo o que quiseres... Olha, toma. E mostrei-lhe
o pente com os diamantes.” O que há de diferente em relação à primeira
tentativa de convencê-la a ir com ele? Comente.
d) No trecho “Que ela amara-me
a tonta, devia de sentir alguma coisa, uma lembrança qualquer, como do
alferes Duarte... Nisto, o dente do ciúme enterrava-me no coração; e toda a
natureza me bradava que era preciso levar Marcela comigo.”, como em outros
momentos do texto, o narrador apresenta indícios sobre o comportamento de
Marcela. O que se pode inferir a respeito do tipo de interesses que ela
possuía?
e) Nesse capítulo, a palavra “trapézio”, no trecho “Ah! trapézio dos
meus pecados, trapézio das concepções abstrusas1 !’, expressa uma metáfora.
Pense nos significados dessa palavra, os quais nos remetem à ideia de
acrobacias, astúcia, destreza. Desse modo, o que se pode inferir sobre o
emprego da palavra “trapézio” neste texto?
f) Um dos temas da obra machadiana é a abordagem das relações humanas
pautadas apenas pelo interesse financeiro. Machado escancara a
hipocrisia das personagens que vivem numa sociedade mascarada pelos valores
morais do momento. A partir desse capítulo da obra, é possível antecipar
a visão que o autor tinha sobre as pessoas e, também, da sociedade da época.
A esse respeito, comente sobre: • A postura de Brás Cubas. • A postura de seu
próprio pai. • O amor - inversão do conceito romântico de amor.
g) O que se pode dizer a respeito do fato de o autor ter escolhido um
“defunto-autor” para narrar a própria história, levando-se em conta que o
narrador conhece o caráter de todas as personagens?
|
ATIVIDADES
Atividades –
semana 31/08 – 04/09
Onde fazer: no caderno, digitado no e-mail, pdf ou word.
Forma de entrega
das respostas: enviar para o e-mail do professor foto do
caderno ou respostas digitadas: prof.celso007@gmail.com .
Prazo
de entrega: 06/09/2020
Dúvidas? Mandar para o professor no
e-mail ou classroom.
Todas as atividades estarão disponíveis
também no classroom.
Recomendação do professor: Anote o que julgar importante
sobre os textos sobre a corrente literária do simbolismo no caderno. Após
acabar a atividade leia pelo menos três poemas de Cruz e Souza na internet.
Esta
atividade é sobre o simbolismo, uma corrente literária desenvolvida no final
do século XIX, na mesma época que o parnasianismo e o realismo.
As questões 1 e
2 estão no caderno do aluno p. 101 -102.
Tendo como base o mote “consciência”, leia o
poema e faça associação de seu conteúdo com os dias atuais. Pense no desastre
ocorrido em Brumadinho, nas enchentes urbanas que assolaram o país, entre
outros acontecimentos que envolvem o ser humano e sua atuação no lugar onde
vive.
O morcego
Meia-noite.
Ao meu
quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.
“Vou
mandar levantar outra parede...”
— Digo.
Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o
teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!
Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo.
Minh’alma se concentra.
Que ventre
produziu tão feio parto?!
A
Consciência Humana é este morcego!
Por mais
que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!
ANJOS, Augusto dos. O Morcego.
In: Eu e outras poesias. Disponível em:<
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=17
72>. Acesso em: 21 jan. 2020.
1 – Com base na leitura do poema, responda:
a) O
poema mostra uma visão pessimista da vida e do ser humano? Comente.
b) Quanto
aos desastres naturais e os provocados contra o meio ambiente, você considera
que a “Consciência Humana”, atualmente, vem em segundo plano? É a mesma
daquela trabalhada por Augusto dos Anjos, em seu poema do século XIX?
Comente.
- A seguir, veja
quem foi Augusto dos Anjos.
O
contexto literário da época traz uma proposta diferenciada quanto ao modo de
abordar os conteúdos tratados nos poemas. Os poemas de Augusto dos Anjos
passam a expressar um realismo exagerado, distanciando-os das idealizações
sentimentais. Por examinar a realidade sob a ótica do pessimismo, provocaram
estranhamento no público, o que fez com que a obra do autor demorasse a ser
reconhecida. Ele próprio se declarou "cantor da poesia de tudo que é
morto".
Augusto
de Carvalho Rodrigues dos Anjos ficou conhecido como Augusto dos Anjos. Poeta
brasileiro, nasceu na Paraíba, em 22 de abril de 1884. Considerado um dos
poetas mais críticos de sua época (Simbolismo), também foi reconhecido como o
mais importante poeta do pré-modernismo, segundo alguns críticos. Em sua
obra, é possível reconhecer raízes do simbolismo, tais como: o gosto pela
morte, a presença da angústia, a utilização de metáforas e de vocabulário
mórbido.
2
- Associando as informações que você acabou de ler a respeito do autor de “O
Morcego”, retome o poema e responda aos itens
a) Qual
a primeira impressão que o poema provocou em você?
b) O título “O morcego” provoca expectativas
com relação à leitura do poema? O que a figura do morcego pode representar
nesse texto?
c) Assim como a palavra que intitula o poema,
que outras palavras empregadas pelo poeta podem causar estranhamento?
Identifique-as.
d) Na
primeira estrofe, há um momento em que o eu lírico mostra-se assombrado. Em
que verso é possível identificar esse sentimento?
e) Como
você interpreta os versos: “Na bruta ardência orgânica da sede, / Morde-me a
goela ígneo e escaldante molho.”
f)
Nas
segunda e terceira estrofes, o eu lírico parece estar temeroso diante da
situação em que se encontra. Identifique nos versos, passagens que demonstrem
o desejo de se livrar do “morcego”.
g) Como se denomina este poema, considerando
sua forma composicional (versos e estrofes)?
A última atividade foi sobre a
escola literária do parnasianismo. Leia sobre simbolismo e parnasianismo para
diferenciá-los:
0 Parnasianismo divergiu dos estilos literários
anteriores por priorizar a “arte pela arte”, valorizando a técnica e a
imparcialidade. Além disso, apresentava como característica marcante o
antissentimentalismo e antirromantismo, por considerarem que estas eram
influências que poderiam comprometer a imaginação do poeta, pois sua poética
situa-se na objetividade no trato do tema e no culto da forma. Os principais
representantes, aqui no Brasil, foram Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e
Raimundo Correia.
0 Simbolismo é uma escola literária do século XIX
e seu início foi marcado, no Brasil, pela publicação de Missal e Broquéis, de
Cruz e Sousa. Apresentou-se como uma estética que divergia do Parnasianismo.
No que se refere aos aspectos formais, os simbolistas enfatizavam o requinte
e o rebuscamento nos poemas, recusando o rigor e a disciplina. Assim, as
características marcantes são o antimaterialismo, o antirracionalismo, o
transcendental, o gosto pela loucura e pelo onírico, bem como pelo
inconsciente e subconsciente. Primavam pela utilização de metáforas,
assonâncias, aliterações e sinestesias. Os principais representantes, aqui no
Brasil, foram Alphonsus de Guimaraens, Cruz e Sousa e Graça Aranha.
Leia sobre características do simbolismo no trecho do seguinte poema:
Muito
diferentemente
Do nosso
Parnasianismo
O Simbolismo
aproxima-se
Das obras do
Romantismo
Por fazer uma
poesia
Vaga e
subjetiva
Sem temas do
Realismo.
Os simbolistas
procuram
Unir o
material
De uma forma
terrena
Ao mundo
espiritual
Diferentes
dos românticos
Que citavam
em seus cânticos
A morte como
final.
Acreditam na
ideia
De que tudo
que existe
Neste mundo
natural
Não demora,
não resiste
Depende do
espiritual
Tudo do mundo
real
São símbolos
para o decifre.
Ânsia pelo
absoluto
Faz o
simbolista tentar
A matéria e o
espírito
Juntar e
unificar
Sua arte é
sugestão
Fluidez e
negação
Da poesia que há.
Para os
nossos simbolistas
Poesia é
expressar
Mistérios da
alma e da vida
Sem poder os
nomear
Deve apenas
sugeri-los
Usando o som
e o símbolo
Pra poesia
enfeitar.
Em suma a
poesia
Da escola
simbolista
É mistério,
imprecisão
Na mente de
seu artista
Usa
musicalidade
Pra produzir
com vontade
Uma arte que conquista.
Leia sobre o simbolismo no Brasil e em Portugal:
1. Momento histórico
Após a euforia da
Segunda Revolução Industrial, quando se incrementou a construção de
ferrovias, a economia mundial entra em crise, devido ao aumento da
concorrência e da falta de mercado consumidor.
Surgem os primeiros
trustes (fusão de empresas do mesmo ramo), já que as empresas pequenas não
conseguiam sobreviver e eram encampadas pelas grandes e têm início os
cartéis, isto é, grandes empresas de determinado ramo industrial começam a
monopolizar a comercialização de um produto, mediante estabelecimento de
condições de venda, pagamento, entre outras.
Como o capitalismo não
se desenvolveu de maneira uniforme no mundo, houve concentração de capital em
países como França, Inglaterra e Estados Unidos (este último aparecendo agora
como potência), que passaram a buscar mercado em países menos desenvolvidos,
dando início ao que hoje conhecemos como "imperialismo econômico".
2. A cultura e a
sociedade
Com a evolução da
ciência, da tecnologia e do capitalismo, o mundo começa a caminhar cada vez
mais em direção dos interesses materiais.
Diferentemente dos
empreendedores capitalistas, a classe trabalhadora não melhorou suas
condições de vida, já que a exploração da mão-de-obra é um dos meios de
auferir grandes lucros. Surgem os partidos socialistas, reivindicando
reformas sociais.
Apesar de tanta luta,
o homem comum não consegue realizar-se financeiramente. A esperança cede
lugar à frustração e esta leva à busca do lado místico, espiritual do
universo.
Contrariamente ao
cientificismo e objetivismo anterior, a arte passa a representar o subjetivo,
o inconsciente, buscando a unidade do ser.
A reação da burguesia
foi referir-se a esses artistas como boêmios, decadentes, malditos.
Apesar das diferenças,
o Simbolismo é considerado uma espécie de continuação do Romantismo, na
medida em que anseia por reformas e, ao mesmo tempo, busca refúgio fora do
mundo real.
3. Características
principais da produção artística
1. Predominância da
emoção.
2. O objeto deve estar
subentendido, não mostrando claramente – daí o "símbolo".
3. Musicalidade
(através de aliterações, assonâncias e outras figuras de estilo).
4. Referências a cores.
5. Presença de motivos
religiosos; a poesia representaria uma espécie de ritual.
6. Sonho e imaginação.
7. Espiritualismo.
8. Subjetividade.
9. Culto da forma, com
influências parnasianas.
10. Uso da figura de
linguagem chamada sinestesia, que representa a fusão de sensações (beijo
amargo, cheiro azul).
11. Abordagem vaga de
impressões subjetivas e/ou sensoriais (Impressionismo), sobretudo na pintura.
4. Principais autores e
obras
Portugal
* Eugênio de castro:
Oaristos, Horas, Tirésias.
* Antônio Nobre: Só,
Despedidas, Primeiros versos.
* Camilo Pessanha:
Clépsidra.
Brasil
* Cruz e Sousa:
Broquéis, Missal, Evocações, Faróis, Últimos sonetos.
* Alphonsus de
Guimaraens: Setenário das dores de Nossa Senhora, Câmara ardente, Dona
Mística, Kiriale.
* Pedro Kilkerry:
Re-visão de Kilkerry (organizado por Augusto de Campos).
Na França,
destacaram-se principalmente Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud e Paul
Verlaine.
3 - As obras
e o autor que deram início ao Simbolismo brasileiro foram:
a) “Missal” e “Broquéis” de Cruz e
Sousa.
b) “Kiriale” e “Dona Mística” de
Alphonsus de Guimaraens.
c) “Versos e Rimas” e “Meridionais” de
Alberto de Oliveira.
d) “Aleluias” e “Sinfonias” de
Raimundo Correia.
4 - Assinale
a alternativa que NÃO apresenta características da poesia simbolista:
a) Sugestão.
b) Mistério.
c) Sublimação.
d) Objetividade.
5 – Leia o poema abaixo:
Cárcere das almas
Ah! Toda a alma num cárcere anda
presa,
Soluçando nas trevas, entre as
grades
Do calabouço olhando
imensidades,
Mares, estrelas, tardes,
natureza.
Tudo se veste de uma igual
grandeza
Quando a alma entre grilhões as
liberdades
Sonha e, sonhando, as
imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da
Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e
abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz,
funéreo!
Nesses silêncios solitários,
graves,
que chaveiro do Céu possui as
chaves
para abrir-vos as portas do
Mistério?!
(CRUZ E SOUSA, J. Poesia
completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do
Brasil, 1993.)
Os elementos formais e temáticos
relacionados com o contexto cultural do Simbolismo encontrados no poema
Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são:
a) a opção pela abordagem, em
linguagem simples e direta, de temas filosóficos.
b) a prevalência do lirismo
amoroso e intimista em relação à temática nacionalista.
c) o refinamento estético da
forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.
d) a evidente preocupação do eu
lírico com a realidade social expressa em imagens poéticas inovadoras.
e) a liberdade formal da
estrutura poética que dispensa a rima e a métrica tradicionais em favor de
temas do cotidiano.
Leia o poema abaixo par
responder as questões 6 a 8.
Hão de chorar por ela os cinamomos
Hão de chorar por ela os cinamomos*,
Murchando as flores ao tombar do dia.
Dos laranjais hão de cair os pomos
Lembrando-se daquela que os colhia.
As estrelas dirão: - "Ai! Nada somos,
Pois ela se morreu silente* e fria..."
E pondo os olhos nela como pomos,
Hão de chorar a irmã que lhes sorria.
A Lua, que lhe foi mãe carinhosa,
Que a viu nascer e amar, há de envolvê-la
Entre lírios e pétalas de rosa.
Os meus sonhos de amor serão defuntos...
E os arcanjos dirão no azul ao vê-la,
Pensando em mim: - "Por que não vieram juntos?"
*cinamomos: canela (substância aromática usada pelos antigos)
*silente: mudo
(Alphonsus de Guimaraens)
(Apud Manuel Bandeira, org. Apresentação
da poesia brasileira)
Questões para
Interpretação
6 - Que há no poema que nos remete ao
Romantismo? Explique.
.
7 - Que elemento do poema contraria os
princípios parnasianos? Explique.
.
8 - Que características simbolistas encontramos
no poema?
.
|
ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 17/08 ATÉ 21/08
Atividades – semana 17/08 – 21/08
Onde fazer: no caderno, digitado no e-mail, pdf ou word.
Forma de entrega das respostas: enviar para o e-mail do professor foto do caderno ou respostas digitadas: prof.celso007@gmail.com .
Prazo de entrega: 22/08/2020
Dúvidas? Mandar para o professor no e-mail ou classroom.
Todas as atividades estarão disponíveis também no classroom.
Material de apoio:
Link do CMSP sobre o tema:
Recomendação do professor: Anote os textos sobre a corrente literária do parnasianismo no caderno. Após acabar a atividade leia pelo menos três poemas parnasianos.
Esta atividade é sobre o parnasianismo, uma corrente literária desenvolvida no final do século XIX.
O parnasianismo:
• Surgiu na França em 1896, com a publicação da revista Le Parnasse Contemporain (que também deu origem ao nome da Escola), nela se destacavam poetas como Baudelaire e Théophile Gautier.
• Contexto da Revolução Industrial, portanto, em uma época marcada pelo desenvolvimento tecno científico e pela valorização da razão.
• Em Portugal, esta corrente só começou a ser sentida na segunda metade do séc. XIX e nunca chegou a ser assumida de verdade.
As ideias novas chegaram ao nosso país tardiamente. O Parnasianismo foi colidindo com o Realismo, com o Simbolismo, tendo como aspecto comum a todos eles a renúncia ao sentimentalismo e ao egocentrismo românticos.
Portanto essa escola literária se trata da produção de poemas com rigor estético.
Responda:
1 - Em sua opinião, o que faz um poema ser considerado um excelente texto?
.
2 – Agora, leia o poema abaixo: “Hino à tarde” de Olavo Bilac para responder as questões a, b e c.
Glória jovem do sol no berço de ouro em chamas,
Alva! Natal da luz, primavera do dia,
Não te amo! Nem a ti, canícula bravia,
Que a ti mesma te estruís no fogo que derramas!
Amo-te, hora hesitante em que se preludia
O adágio vesperal, — tumba que te recamas
De luto e de esplendor, de crepes e auriflamas,
Moribunda que ris sobre a própria agonia!
Amo-te, ó tarde triste, ó tarde augusta, que, entre
Os primeiros clarões das estrelas, no ventre,
Sob os véus do mistério e da sombra orvalhada,
Trazes a palpitar, como um fruto do outono,
A noite, alma nutriz da volúpia e do sono,
Perpetuação da vida e iniciação do nada…
a) Quais sensações o poema de Olavo Bilac desperta em você?
.
b) Ao fazer “Hino à tarde”, o poeta se preocupou mais com a forma ou com o conteúdo de seu poema? Por quê?
.
c) Quais palavras deste poema as pessoas não costumam mais utilizar no cotidiano?
.
Observe algumas características do parnasianismo e tome notas, no caderno, se preferir:
• Apresentava como características marcantes a valorização da “arte pela arte”, o antissentimentalismo e o antirromantismo, por considerar que essas influências poderiam comprometer a imaginação do poeta, pois sua poética se situa na objetividade no trato do tema e no culto da forma. Os principais representantes, aqui no Brasil, foram Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.
• Preciosismo.
• Objetividade e impessoalidade.
• Arte pela arte: A poesia parnasiana estava preocupada com o belo, com a parte estética, daí a palavra esteticismo
• Culto à forma.
Agora leia outro poema de Olavo Bilac, “Profissão de fé”, e veja se encontra uma ou mais das características acima:
[...]
Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto relevo
Faz de uma flor.
Imito-o. E, pois, nem de Carrara
A pedra firo:
O alvo cristal, a pedra rara,
O ônix prefiro.
Por isso, corre, por servir-me,
Sobre o papel
A pena, como em prata firme
Corre o cinzel.
Corre; desenha, enfeita a imagem,
A ideia veste:
Cinge-lhe ao corpo a ampla roupagem
Azul-celeste.
[...]
3 - Nos primeiros quatro versos, a que é comparado o poeta nesta estrofe?
.
4 - Qual é a visão que o eu lírico tem de um poema, isto é, qual seria a função de um poema no Parnasianismo?
.
5 - A poesia parnasiana foi, em seu período, o estilo literário mais popular no Brasil.
Em sua opinião, ao que se devia essa popularidade?
.
6 - Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.”
O trecho do poema em destaque é parnasiano. Ele revela um poeta:
a) distanciado da realidade.
b) engajado.
c) crítico.
d) irônico.
e) informal.
Leia abaixo e tome notas, se preferir:
• Com o que ficar atento? Após 1878, havia no Brasil várias correntes que combatiam os excessos ultrarromânticos. O Parnasianismo somou-se a elas, buscando sentido para a existência humana através da perfeição estética.
• Por que o assunto é importante? Fortemente combatido pelo Modernismo, devido ao excessivo apego formal, o Parnasianismo gravitou durante longo tempo em torno aos centros do poder e foi a "poesia oficial" do século 19.
7 - “Tu, artista, com zelo, Esmerilha e investiga! Níssia, o melhor modelo Vivo, oferece, da beleza antiga. Para esculpi-la, em vão, árduos, no meio. De esbraseada arena, Batem-se, quebram-se em fatal torneio, Pincel, lápis, buril, cinzel e pena.” [...]
O trecho evidencia tendências ___________, na medida em que ______________ o rigor formal e utiliza-se de imagens _____________.
a) Românticas/ neutraliza/ abstratas
b) simbolistas/ valoriza/ concretas
c) parnasianas/ exalta/ mitológicas
d) simbolistas/ busca/ cotidianas
e) parnasianas/ evita/ prosaicas
8 – Leia o poema “Vaso grego” de Alberto de Oliveira:
Vaso Grego
Esta de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.
Era o poeta de Teos que a suspendia
Então, e, ora repleta ora esvazada,
A taça amiga aos dedos seus tinia,
Toda de roxas pétalas colmada.
Depois Mas o lavor da taça admira,
Toca-a, e do ouvido aproximando-a, à bordas
Finas hás de lhe ouvir, canora e doce.
Ignota voz, qual se da antiga lira
Fosse a encantada música das cordas,
Qual se essa voz de Anacreonte fosse.
Acerca do soneto Vaso grego, de Alberto de Oliveira, e do período histórico-literário a que ele remete, julgue os itens a seguir como correto ou incorreto.
a) No período em que o Parnasianismo se destacou, o Brasil, especialmente o Rio de Janeiro, vivia forte influxo de modernização tardia em relação aos centros europeus, o que incentivou o consumo de mercadorias culturais luxuosas, mas desligadas da realidade local. Assim, verifica-se que a recorrência a temas advindos da Antiguidade Clássica era a correspondência estética dessa tendência manifestada na objetividade social brasileira.
b) O refinamento da linguagem e as formas labirínticas dos versos do soneto Vaso grego atestam o quanto a poesia parnasiana no Brasil, país de desigualdade social, asseverou a distância entre a língua falada e a escrita.
c) A temática abordada no soneto Vaso grego é representativa da tendência atribuída pela crítica literária ao Parnasianismo no Brasil: a descrição apaixonada de objetos antigos, por meio da qual se expressava, de forma evidente, a subjetividade do eu lírico.
9 - Leia o poema abaixo:
AS VELHAS ÁRVORES
"Olha estas velhas árvores, - mais belas,
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto à sombra delas
Vivem livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas,
E alegria das aves tagarelas...
Não choremos jamais a mocidade!
Envelheçamos rindo! Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!"
BILAC, Olavo. Obra reunida, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996, p. 336. 9.
Quanto à forma, destaque uma característica do Parnasianismo presente no poema.
.
|
ATIVIDADES
Atenção. Os
alunos que não fizeram a AAP (Avaliação de aprendizagem e processo) devem
fazê-la antes das atividades abaixo (até dia 12/08).
Link: https://forms.gle/KGRbqtXiLnTaiuBh6
ou aqui no blog na seção das AAPs localizada na primeira página.
Onde fazer: no
caderno, digitado no e-mail, pdf ou word.
Forma de entrega
das respostas: enviar para o e-mail do professor foto do caderno ou respostas
digitadas: prof.celso007@gmail.com .
Prazo de entrega:
16/08/2020
Dùvidas? Mandar
para o professor no e-mail ou classroom.
Todas as
atividades estarão disponíveis também no classroom.
Observe a imagem abaixo e leia os textos:
Disponível em
https://pixabay.com/pt/photos/pripyat-chernobyl-1374515/
acesso em 22 de Jul. 2020
Disponível em
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_nuclear_de_Chernobil
acesso em 22 de Jul. 2020
O desastre
de Chernobil foi um acidente nuclear catastrófico ocorrido entre 25
e 26 de abril de 1986 no reator nuclear nº 4 da Usina Nuclear de
Chernobil, perto de Pripiat, cidade no norte da Ucrânia Soviética,
próximo da fronteira com a Bielorrússia Soviética.
Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_radiol%C3%B3gico_de_Goi%C3%A2nia#/media/Ficheiro:Rua26a.jpg acesso em 22 de Jul. 2020
Disponível em
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_radiol%C3%B3gico_de_Goi%C3%A2nia
acesso em 23 de Jul. 2020
O acidente
radiológico de Goiânia, conhecido como o acidente com o césio-137,
foi um grave episódio de contaminação por radioatividade ocorrido
no Brasil. A contaminação teve início em 13 de
setembro de 1987, quando um aparelho utilizado
em radioterapias foi encontrado dentro de uma clínica abandonada,
no centro de Goiânia, em Goiás.
O acidente
foi classificado como nível 5 (acidentes com consequências de longo alcance)
na Escala Internacional de Acidentes Nucleares, que vai de 0 a 7, em que
o nível 0 corresponde a um desvio sem significação para segurança e o nível 7 se refere aos acidentes graves.
Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Explos%C3%A3o_da_plataforma_Deepwater_Horizon#/media/Ficheiro:Deepwater_Horizon_offshore_drilling_unit_on_fire_2010.jpg acesso em 22 de Jul. 2020
Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Explos%C3%A3o_da_plataforma_Deepwater_Horizon acesso em 22 de Jul. 2020
A explosão
da plataforma Deepwater Horizon ocorreu no Golfo
do México, Estados Unidos, no dia 20 de abril de 2010, uma
terça-feira. O desastre consistiu na explosão de uma plataforma de
petróleo semissubmersível pertencente à Transocean.
A plataforma
estava sendo operada pela BP e afundou na quinta-feira seguinte à
explosão, depois de ficar dois dias em chamas.
Uma grande
mancha de óleo se espalhou pelas águas e chegou à costa da Louisiana e a
outros estados. Houve 22 trabalhadores que ficaram feridos e 11
faleceram.
Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Hiroshima#/media/Ficheiro:AtomicEffects-Hiroshima.jpg acesso em 22 de Jul. 2020
Em uma
segunda-feira, 6 de agosto de 1945, às 8 horas e 15 minutos da manhã,
a bomba atômica Little Boy foi lançada sobre Hiroshima pelo
Enola Gay, um bombardeiro B-29 dos Estados Unidos, e matou
instantaneamente por volta de 80 mil pessoas.
No fim do
ano, havia entre 90 mil e 140 mil vítimas
devido a ferimentos e radiação. Cerca de 69% das construções da
cidade foram totalmente destruídas e 7% delas foram severamente danificadas.
1 - Qual é o
assunto comum a todos os textos das imagens anteriores?
.
2 - Qual é o
impacto social que os desastres ambientais citados tiveram na vida dos
habitantes das cidades atingidas?
.
3- O que é
uma reportagem?
.
A reportagem
é um gênero textual que, geralmente, circula em jornais e revistas impressos
e digitais. Esse gênero nasce de uma notícia de relevância, aprofunda os
fatos de interesse público e apresenta variadas versões a respeito de tais
fatos.
O relato dos
fatos é ampliado por meio de depoimentos, entrevistas, citações, resumos etc.
Embora não possua estrutura fixa, na maioria das vezes, inicia-se com um
título e apresenta um lide que anuncia o fato central. A linguagem utilizada
nesse gênero é marcada por objetividade e clareza, com predomínio do uso da
norma-padrão.
4 - O que
você vê nesta imagem?
Disponível no caderno do aluno 2ª
série do Ensino Médio, 3º Bimestre.
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/sites/7/downloads/2a%20se%CC%81rie%203o%20BIM.pdf
5 - No
lide abaixo, o que poderia ser acrescentado para que a informação ficasse
mais completa?
No dia 25 de
janeiro de 2019, ocorreu o rompimento de uma barragem de rejeitos de
mineração. O
desastre industrial,
humanitário e ambiental causou a morte de 259 pessoas e o
desaparecimento de outras 11.
.
6 - Pensando na elaboração de uma reportagem sobre o desastre ambiental em Brumadinho, responda:
Quem poderia
ser entrevistado para que houvesse a ampliação dos fatos acerca do rompimento
da barragem?
.
7 – Elabore uma
notícia, de até 8 linhas, a partir da notícia que inspirou a imagem, preenchendo
as lacunas do quadro abaixo. Não se esqueça de fazer o lide para chamar o
público a ler o texto.
|
ATIVIDADES
Atividades de língua portuguesa –
semana 03/08 a 07/08
PROVA
AAP -Avaliação de Aprendizagem e Processo- 2º Bimestre
Retirar avaliação na escola, na
semana de 03/08 A 07/08
Das 10 às 16:00 horas .
Responder até o dia 12/08
|
ATIVIDADES
Atividades de língua portuguesa –
semana 27/07 -31/07
Atenção!!!! Os alunos que
não fizeram a atividade online do bimestre devem fazê-la antes das atividades
abaixo. Link da atividade:
https://forms.gle/uufNoKec4tMkWXNF7 .
Esta é a última semana do 2º bimestre, portanto confira
se você está em um dos perfis abaixo e siga as respectivas orientações:
-
Alunos que não fizeram
nenhuma atividade que foi passada, desde o dia 01/06, devem
fazer pelo menos uma atividade e entregar ao professor até quarta-feira, dia
29/07.
-
Aqueles que já fizeram uma
ou duas atividades mas não terminaram outras atividades que estão no blog:
colocá-las em dia.
-
Os alunos que estão em dia
com atividades devem revisar o conteúdo, voltar na primeira atividade
do bimestre e depois nas outras, conferindo se está correto, fazendo as
modificações que o professor solicitou e perguntar ao professor sobre conteúdos
que não entendeu.
Recomendações
Alunos
que não fizeram nenhuma atividade: comecem fazendo a última postada e depois façam as anteriores.
Estão todas abaixo, aqui
no blog.
Alunos
que não conseguirem acessar o blog ou o classroom: falem com os professores
no e-mail ou whatsapp.
Como entregar as respostas para o(a)
professor(a)?
Onde fazer: no caderno, digitado no
e-mail, pdf ou word.
Forma de entrega das respostas: enviar para
o e-mail do professor foto do caderno ou respostas digitadas: prof.celso007@gmail.com .
Prazo de entrega: 29/07/2020
Dùvidas? Mandar para o professor no
e-mail ou classroom.
Se não conseguir por uma
dessas plataformas pode mandar no whatsapp do professor.
Todas as atividades estarão disponíveis
também no classroom.
|
Atividades de língua portuguesa– semana 20/07 -24/07
Atenção. Os alunos que não fizeram a atividade da semana anterior devem fazê-la antes das atividades abaixo. Link da atividade anterior: https://forms.gle/uufNoKec4tMkWXNF7 .
Onde fazer: no caderno, digitado no e-mail, pdf ou word.
Forma de entrega das respostas: enviar para o e-mail do professor foto do caderno ou respostas digitadas, com nome do aluno e série: prof.celso007@gmail.com .
Prazo de entrega: 25/07/2020
Dùvidas? Mandar para o professor no e-mail ou classroom.
Todas as atividades estarão disponíveis também no classroom.
Após finalizar as atividades abaixo, os alunos devem ler os seguintes livros: “A pata da Gazela” de José de Alencar e “Noite na taverna” de Álvarez de Azevedo. Ambos estão no google classroom. Após terminar a leitura desses livros avise o professor!
Material de apoio
- Aula do CENTRO DE MÍDIAS sobre a atividade:
Leia o poema abaixo:
Já da morte o palor me cobre o rosto,
Nos lábios meus o alento desfalece,
Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!
Do leito embalde no macio encosto
Tento o sono reter!… já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece…
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!
O adeus, o teu adeus, minha saudade,
Fazem que insano do viver me prive
E tenha os olhos meus na escuridade.
Dá-me a esperança com que o ser mantive!
Volve ao amante os olhos por piedade,
Olhos por quem viveu quem já não vive!
AZEVEDO, Álvares de. Soneto. Lira dos vinte anos. p. 112. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua00025a.pdf>.
1 – A qual fase do romantismo pertence o poema acima e porquê? Aponte duas causas.
.
2 - O que você sabe sobre o mal do século?
.
3) Qual dos termos abaixo não pode ser associado ao Ultrarromantismo?
a) Byronismo
b) Indianismo
c) Mal do século
d) Noite na Taverna
e) Idealização da mulher
4) Em qual das alternativas abaixo há um verso em que é possível inferir que o sofrimento do eu lírico se deve a um sentimento não correspondido?
a) “Já da morte o palor me cobre o rosto,”
b) “Surda agonia o coração fenece,”
c) “O corpo exausto que o repouso esquece…”
d) “E tenha os olhos meus na escuridade.”
e) “Volve ao amante os olhos por piedade,”
Leia o poema abaixo:
“É ELA! É ELA!”, de Álvares de Azevedo
É ela! é ela! — murmurei tremendo,
E o eco ao longe murmurou — é ela!...
Eu a vi... minha fada aérea e pura,
A minha lavadeira na janela!
Dessas águas-furtadas onde eu moro
Eu a vejo estendendo no telhado
Os vestidos de chita, as saias brancas...
Eu a vejo e suspiro enamorado! [...]
AZEVEDO, Álvares de. É Ela! É Ela! Lira dos vinte anos. p. 99. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua00025a.pdf>.
5) Assinale a alternativa que evidencia a característica desse trecho do poema acima.
a) Indianismo, pois o romântico idealiza a mulher.
b) Tendência ao misticismo.
c) Melancolia e mal do século.
d) Ironia romântica.
e) Descrição da típica heroína romântica.
Observe o fragmento do livro: “Noite na taverna”:
“[...] Nessa torrente negra que se chama a vida, e que corre para o passado enquanto nós caminhamos para o futuro, também desfolhei muitas crenças, e lancei despidas as minhas roupas mais perfumadas, para trajar a túnica da Saturnal! O passado é o que foi, é a flor que murchou, o sol que se apagou, o cadáver que apodreceu. Lágrimas a ele? fora loucura! Que durma, e que durma com suas lembranças negras! revivam: acordem apenas os miosótis abertos, naquele pântano! Sobreágue naquele não-ser o eflúvio de alguma lembrança pura!
— Bravo! Bravíssimo! Claudius, estás completamente bêbedo! bofé que estás romântico!
— Silêncio, Bertram! certo que esta não é uma lenda para inscrever-se após das vossas: uma dessas coisas que se contem com os cotovelos na toalha vermelha, e os lábios borrifados de vinho e saciados de beijos... Mas que importa?
Vós todos, que amais o jogo, que vistes um dia correr naquele abismo uma onda de ouro — redemoinhar-lhe no fundo, como um mar de esperanças que se embate na ressaca do acaso, sabeis melhor que vertigem nos tonteia então: ideais melhor a loucura que nos delira naqueles jogos de milhares de homens, onde fortuna, aspirações, a vida mesma vão-se na rapidez, de uma corrida, onde todo esse complexo de misérias e desejos, de crimes e virtudes que se chama a existência se joga numa parelha de cavalos!”
[...]
AZEVEDO, Álvares de. Noite na Taverna. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000023.pdf>.
6) Quais elementos do mal do século estão presentes neste trecho de “Noite na Taverna”, de Álvares de Azevedo?
7) Quais elementos românticos são possíveis inferir da imagem abaixo?
.
Leia o texto:
“[…] Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; e era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação.”
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. Cap. 27. Virgília?. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000167.pdf>.
8 - Em qual frase do texto se percebe a crítica do narrador ao Romantismo? Justifique.
Leia o poema de Castro Alves:
Boa-noite, Maria! Eu vou-me embora.
A lua nas janelas bate em cheio.
Boa-noite, Maria! É tarde... é tarde...
Não me apertes assim contra teu seio.
Boa-noite!... E tu dizes – Boa-noite.
Mas não digas assim por entre beijos...
[...]
Julieta do céu! Ouve... a calhandra
já rumoreja o canto da matina.
Tu dizes que eu menti?... pois foi mentira...
...Quem cantou foi teu hálito, divina!
[...]
ALVES, Castro. ‘Boa-noite”. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/wk000606.pdf
9 - Nesse trecho do poema de Castro Alves, é possível inferir características do amor idealizado? Justifique sua resposta.
.
|
ATIVIDADES
Atenção. Os alunos que não fizeram a atividade da semana anterior devem fazê-la antes das
Onde fazer: no caderno, digitado no e-mail, pdf ou word.
Forma de entrega das respostas: enviar para o e-mail do professor foto do caderno ou
Prazo de entrega: 18/07/2020
Dùvidas? Mandar para o professor no e-mail ou classroom.
Todas as atividades estarão disponíveis também no classroom.
Após finalizar as atividades abaixo, os alunos devem ler os seguintes livros: “A pata da Gazela”
de José de Alencar e “Noite na taverna” de Álvarez de Azevedo. Ambos estão no google classroom.
Após terminar a leitura desses livros avise o professor.
Material de apoio:
Leia os textos e responda as questões sobre a construção da figura do herói e da heroína na prosa
romântica:
Leia abaixo os excertos do livro “Inocência” de Visconde de Taunay.
“[...]
— Esta obrigação de casar as mulheres é o diabo!... Se não tomam estado, ficam jururus e
fanadinhas...; se casam, podem cair nas mãos de algum marido malvado... E depois, as histórias!... Ih,
meu Deus, mulheres numa casa, é coisa de meter medo... São redomas de vidro que tudo pode
quebrar... Enfim, minha filha, enquanto solteira, honrou o nome de meus pais... O Manecão que se
aguente, quando a tiver por sua... Com gente de saia não há que fiar... Cruz! Botam famílias inteiras a
perder, enquanto o demo esfrega um olho.”
“Esta opinião injuriosa sobre as mulheres é em geral corrente nos nossos sertões, e traz como
consequência imediata e prática, além da rigorosa clausura em que são mantidas, não só o casamento
convencionado entre parentes muito chegados para filhos de menor idade, mas sobretudo os numerosos crimes cometidos, mal se suspeita possibilidade de qualquer intriga amorosa entre pessoa da família e algum estranho.
[...]”
1- No primeiro parágrafo do excerto, a personagem Pereira revela qual traço de sua personalidade?
.
2- Qual traço da personalidade do narrador é revelado no segundo parágrafo (comentário acerca das opiniões de Pereira)?
.
3- Leia as seguintes epígrafes:
“Onde há mulheres, aí se congregam todos os males a um tempo.” (Menandro)
“Nunca é bom que um homem sensato eduque seus filhos de modo a desenvolver-lhes demais o espírito.” (Eurípedes, Medeia)
“Filhos, sois para os homens o encanto da alma.” (Menandro).
As epígrafes acima introduzem o capítulo cinco do livro “Inocência”, de Visconde de Taunay.
Levando em consideração o que você aprendeu sobre intertextualidade e sobre a opinião do narrador em relação ao posicionamento de Pereira, responda:
Por que, em sua opinião, o autor fez uso dessas epígrafes?
.
4 – Leia o excerto do livro “Amor de Perdição” de Camilo Castelo Branco.
“ — Vais hoje dar a mão de esposa a teu primo Baltasar, minha filha. É preciso que te deixes cegamente levar pela mão de teu pai. Logo que deres este passo difícil, conhecerás que a tua felicidade é daquelas que precisam ser impostas pela violência. Mas repara, minha querida filha, que a violência dum pai é sempre amor. Amor tem sido a minha condescendência e brandura para contigo. Outro teria subjugado a tua desobediência com maus-tratos, com os rigores do convento, e talvez com o desfalque do teu grande patrimônio. Eu, não. Esperei que o tempo te aclarasse o juízo, e felicito-me de te julgar desassombrada do diabólico prestígio do maldito que acordou o teu inocente coração. Não te consultei outra vez sobre este casamento, por temer que a reflexão fizesse mal ao zelo de boa filha com que tu vais abraçar teu pai, e agradecer-lhe a prudência com que ele respeitou o teu gênio, velando sempre a honra de te encontrar digna do seu amor.
Teresa não desfitou os olhos do pai; mas tão abstraída estava, que escassamente lhe ouviu as primeiras palavras, e nada das últimas.
— Não me respondes, Teresa?! — tornou Tadeu, tomando-lhe cariciosamente as mãos.
— Que hei de eu responder-lhe, meu pai? — balbuciou ela.
— Dá-me o que te peço? Enches de contentamento os poucos dias que me restam?
— E será o pai feliz com o meu sacrifício?
— Não digas sacrifício, Teresa... Amanhã, a estas horas, verás que transfiguração se fez na tua alma. Teu primo é um composto de todas as virtudes; nem a qualidade de ser um gentil moço lhe falta, como se a riqueza, a ciência e as virtudes não bastassem a formar um marido excelente.
O que revela o diálogo entre Teresa e seu pai? Assinale a alternativa correta.
a) Revela um pai carinhoso que deseja apenas um futuro seguro para sua filha, ao lado de seu primo Baltasar.
b) Revela o desejo de casá-la com Simão, o herói da história.
c) Revela o desejo de Teresa de casar com seu primo, amor proibido, repreendido por seu pai.
d) Revela os sentimentos conflituosos entre pai e filha e o desejo de Teresa de ir para o convento.
e) Revela um pai alheio aos sentimentos e aspirações de sua filha.
5 – Leia o excerto de “o guarani” de josé de Alencar.
“Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor do cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte, mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência.
Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas que, descrevendo uma longa espiral, vinham rogar com as pontas negras o pescoço flexível.
Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita calda, e com a esquerda mantinha verticalmente diante de si um longo forcado de pau enegrecido pelo fogo.”
No excerto, a descrição do índio é idealizada? Justifique.
.
6 - Dos folhetins românticos, surgiram as novelas de TV, as comédias românticas do cinema e diversos outros gêneros ficcionais da atualidade. Existem diferenças na descrição das personagens do Romantismo das personagens das novelas, séries de TV e cinema atuais? Justifique.
.
7 - Escolha um filme, um episódio de sua série favorita ou um capítulo de novela e faça a descrição das características de herói ou heroína romântico das personagens.
Encontre nessas personagens elementos que as associem à tradição romântica, tanto nas caracterizações físicas quanto nas psicológicas.
• Escreva o nome do filme, da série ou da novela.
• O nome da personagem analisada.
• Por que suas características remontam ao Romantismo?
|
Atenção. Os alunos que não fizeram a atividade da semana anterior (22 a 26 de junho) devem fazê-la antes das atividades abaixo. Link da atividade anterior: https://forms.gle/5EHeoLLbnKo7aJbq5 .
As atividades a seguir estão no material “Aprender sempre”.
Onde fazer: no caderno, digitado no e-mail, pdf ou word.
Forma de entrega das respostas: enviar para o e-mail do professor foto do caderno ou respostas digitadas: prof.celso007@gmail.com .
Prazo de entrega: 11/07/2020
Dùvidas? Mandar para o professor no e-mail ou classroom.
Todas as atividades estarão disponíveis também no classroom.
Após finalizar as atividades abaixo os alunos devem ler um dos dois livros: “A pata da Gazela” de José de Alencar ou “Noite na taverna” de Álvarez de Azevedo. Ambos estão no google classroom.
1. Leia o texto abaixo para responder à questão seguinte:
Só é literatura quando incomoda Jana Lauxen Como escritora, editora e, principalmente, leitora, tenho observado um fenômeno desconcertante acometer a literatura nacional: o processo de politização obediente dos novos escritores brasileiros. Muitas vezes tenho a impressão de que a nossa produção literária cortou o cabelo, fez a barba, colocou sapatos de couro, terno, gravata, e agora é o genro que mamãe pediu a Deus. E, sabem: isso me incomoda. Profundamente. Porque, em minha opinião, a literatura que não lhe sacode; que não lhe tira do lugar onde você confortavelmente está; que não lhe faz repensar; que não desconstrói e bagunça; que não coloca o dedo na ferida e chafurda; é uma literatura inofensiva – logo, irrelevante. Os livros e autores que me conquistaram, e me fizeram compreender o poder da literatura na formação política e social de qualquer cidadão, falavam de sexo, de drogas, de dor, de vida, de desespero – e não de dragões, fadas e gnomos. [...]
(Fonte: G1 – epcar - Cpcar 2018. Disponível em: <http://zonacurva.com.br/o-caminho-dos-excessos-fazendo-diferenca/>.
Acesso em: 21 fev. 2017. Jana Lauxen, ao utilizar a expressão metafórica "genro que a mamãe pediu a Deus", comparando-a à Literatura de nosso tempo, esclareceu que essa literatura é, para ela: a. provocativa e reflexiva. b. desconcertante e relevante. c. inofensiva e obediente. d. reflexiva e desconstrutiva. e. inovadora e autoritária. Leia os dois textos abaixo para responder às questões seguintes:LÍNGUA PORTUGUESA | 3 Geração Canguru (Gilberto Dimenstein) Ao mapear novas tendências de consumo no Brasil, publicitários acreditam ter detectado a "Geração Canguru". São jovens bem-sucedidos profissionalmente, têm entre 25 e 30 anos de idade e vivem na casa dos pais. O interesse neles é óbvio: compõem um nicho de consumidores com alto poder aquisitivo. Ainda na "bolsa" da mãe, eles mostram que mudaram as fronteiras entre o jovem e o adulto. Até pouquíssimo tempo atrás, um marmanjão de 30 anos enfado na casa dos pais seria visto como uma anomalia, suspeito de algum desequilíbrio emocional que retardou seu crescimento. O efeito "canguru" revela que pais e filhos estão mutuamente mais compreensivos e tolerantes, capazes de lidar com suas diferenças. Para quem se lembra dos conflitos familiares do passado, marcados pelo choque de gerações, os "cangurus" até sugerem um grau de civilidade. Não é tão simples assim. Estudos de publicitários divulgados nas últimas semanas indicam um lado tumultuado – e nem um pouco saudável – dessa relação familiar. Por trás das frias estatísticas sobre tendência do mercado, a pergunta que aparece é a seguinte: até que ponto os brasileiros mais ricos estão paparicando a tal ponto seus filhos que produzem indivíduos com baixa autonomia? Ao investigar uma amostra de 1.500 mães e filhos, no Rio e em São Paulo, a TNS InterScience concluiu que 82% das crianças e dos adolescentes influenciam fortemente as compras das famílias. A pressão é especialmente intensa nas classes A e B, cujas crianças, segundo os pesquisadores, empregam cada vez mais a estratégia das birras públicas para ganhar, na marra, o objeto de desejo. Com medo das birras, as mães tentam, segundo a pesquisa, driblar os filhos e não os levar às compras, especialmente nos supermercados, mas, muitas vezes, acabam cedendo. Os responsáveis pelo levantamento da InterScience atribuem parte do problema ao sentimento de culpa. Isso porque, devido ao excesso de trabalho, os pais ficam muito tempo longe de casa e querem compensar a ausência com presentes. Uma pesquisa encomendada pelo Núcleo Jovem da Abril detectou que muitos dos novos consumidores vivem uma ansiedade tamanha que nem sequer usufruem o que levam para casa. Já estão esperando o produto que vai sair. É ninfomania consumista. Jovens relataram que nunca usaram, nem mesmo uma vez, roupas que adquiriram. Aposentam aparelhos eletrodomésticos comprados recentemente porque já estariam defasados. Psicólogos suspeitam que essa atitude seja uma fuga para aplacar a ansiedade e a carência provocadas, em parte, pela falta de limite. Imaginando-se modernos, pais tentam ser amigos de seus filhos e, assim, desfaz-se a obrigação de dizer não e enfrentar o conflito. O resultado é, no final, uma desconfiança, explicitada pelos entrevistados, ainda maior em relação aos adultos. Outro estudo, desta vez patrocinado pela MTV, detectou um início de tendência entre os jovens de insatisfação diante de pais extremamente permissivos. Estão demandando adultos mais pais do que amigos. Para complicar ainda mais a insegurança das crianças e dos adolescentes, a violência nas grandes cidades leva os pais, compreensivelmente, a pilotar os filhos pelas madrugadas, para saber se não sofreram uma violência. Brincar nas ruas está desaparecendo da paisagem urbana, ajudando a formar seres obesos, presos ao computador. Há pencas de estudo mostrando como a brincadeira, dessas em que nos sujamos e ralamos o joelho na árvore, ajuda a desenvolver a criatividade, o senso de autonomia e de cooperação. É um espaço de estímulo à imaginação. Todos sabemos como é difícil alguém prosperar com autonomia se não souber lidar com a frustração. Muito se estuda sobre a importância da resiliência – a capacidade de levar tombos e levantar como um elemento educativo fundamental. Professores contam, cada vez mais, como os alunos não têm paciência de construir o conhecimento e desistem logo quando as tarefas se complicam um pouco. Por isso, entre outras razões, os alunos decepcionam-se rapidamente na faculdade, que exige mais foco em poucos assuntos. Os educadores alertam que muitos jovens têm dificuldade de postergar o prazer e buscam a realização imediata dos desejos; respondem exatamente ao bombardeamento publicitário, inclusive na ingestão de álcool, como vamos testemunhar, mais uma vez, nas propagandas de cerveja neste verão. Daí o risco de termos "cangurus", que fiquem cada vez mais na bolsa (e no bolso) dos pais. P.S. – Em todos esses anos lidando com educação comunitária, posso assegurar que uma das melhores coisas que as escolas de elite pode fazer por seus alunos é estimulá-los ao empreendedorismo social. É um notável treino para enfrentar desafios. Enfrentam-se em asilos, creches e favelas os limites e as carências. Conheci casos e mais casos de alunos problemáticos que mudaram sua cabeça ao desenvolver uma ação comunitária e passaram, até mesmo, a valorizar o aprendizado curricular. Fonte: Folha de São Paulo. Geração Canguru. Gilberto Dimenstein Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/ colunas/gd121205.htm>. Acesso em: 28 de maio de 2020. Leia, com atenção, o poema de Paulo Leminski abaixo selecionado:
Caprichos & Relaxos
Paulo Leminski, 1983 Quando eu tiver setenta anos então vai acabar esta adolescência vou largar da vida louca e terminar minha livre docência vou fazer o que meu pai quer começar a vida com passo perfeito vou fazer o que minha mãe deseja aproveitar as oportunidades de virar um pilar da sociedade e terminar meu curso de direito então ver tudo em sã consciência quando acabar esta adolescência
2. Após a leitura comparativa dos dois textos acima, o que o poema de Paulo Leminski representa em relação ao primeiro texto?
Ao se comparar os dois textos acima, verifica-se que: a. Os dois textos mantêm relação entre si no plano da forma, pois são poemas. b. Os dois textos são de gêneros textuais diferentes e possuem temas diferentes. c. O poema, texto literário, motiva o leitor a se tornar um jovem da geração canguru. d. Os dois textos não possuem nenhum tipo de relação, pois são de autores diferentes. e. Embora sejam de autores diferentes, há relações entre os dois textos quanto ao conteúdo.
3. Como se chama a leitura comparativa possível de ser realizada entre dois textos de diferentes épocas, a
exemplo dos dois textos acima? a. Intertextualidade b. Ironia c. Poesia d. Crônica e. Metáfora
4. Com base na leitura dos dois textos, imagine que você é um jovem que não quer ser enquadrado na "geração canguru". Desse modo, produza um texto semelhante ao de Leminski, mas troque o início do texto por: "Quando eu tiver 20 anos". Escreva cerca de dez versos, dizendo o que esse jovem de 20 anos necessita para não ser enquadrado na "geração canguru."
Leia o texto abaixo, de Jacques Fux, para responder às questões que seguem.
Literatura e Matemática Letras e números costumam ser vistos como símbolos opostos, correspondentes a sistemas de pensamento e linguagens completamente diferentes e, muitas vezes, incomunicáveis. Essa perspectiva, no entanto, foi muitas vezes recusada pela própria literatura, que em diversas ocasiões valeu-se de elementos e pensamentos matemáticos como forma de melhor explorar sua potencialidade e de amplificar suas possibilidades criativas. A utilização da matemática no campo literário se dá por meio das diversas estruturas e rigores, mas também através da apresentação, reflexão e transformação em matéria narrativa de problemas de ordem lógica. Nenhuma leitura é única: o texto, por si só, não diz nada; ele só vai produzir sentido no momento em que há a recepção por parte do leitor. A matemática pode, também, potencializar o texto, tornando ainda mais amplo o seu campo de leituras possíveis a partir de regras ou restrições. 6 | LÍNGUA PORTUGUESAMuitas passagens de Alice no País das Maravilhas e Alice através do espelho, de Lewis Carroll, estão repletas de enigmas e problemas que até os dias de hoje permitem aos leitores múltiplas interpretações. Edgar Allan Poe é outro escritor a construir personagens que utilizam exaustivamente a lógica matemática como instrumento para a resolução dos enigmas propostos. Explorar as relações entre literatura e matemática é resgatar o romantismo grego da possibilidade do encontro de todas as ciências. É fazer uma viagem pelo mundo das letras e dos números, da literatura comparada e das ficções e romances de diversos autores que beberam (e continuarão bebendo) de diversas e potenciais fontes científicas, poéticas e matemáticas. (Fonte: Dom Total (adaptado). Disponível em: <https://domtotal.com/noticia/1363494/2019/06/o-uso-da-matematica-logica-ecomputacao-na-literatura/>. Acesso em: 28 de maio de 2020
5. (Fatec 2017) No texto, entende-se que:
a. O substantivo literatura, no primeiro parágrafo, está utilizado no sentido denotativo, pois se refere à produção escrita informal.
b. O verbo dizer, no segundo parágrafo, está utilizado no sentido denotativo, pois há um substantivo quepossui voz ativa.
c. O substantivo matemática, no segundo parágrafo, está utilizado no sentido denotativo, pois as incógnitas são representadas por letras gregas.
d. O advérbio exaustivamente, no terceiro parágrafo, está utilizado no sentido conotativo, pois está relacionado ao cansaço dos escritores.
e. O verbo beber, no quarto parágrafo, está utilizado no sentido conotativo, pois remete ao sentido de absorver intelectualmente.
6. Segundo o texto, pode-se afirmar que:
a. A separação entre Literatura e Matemática tem origem no romantismo grego. b. A separação entre Literatura e Matemática é necessária, pois a lógica só está presente em uma delas.
c. A relação entre Literatura e Matemática prejudica os leitores, por apresentar problemas e enigmas.
d. A relação entre Literatura e Matemática só é possível quando as letras e os números são vistos como símbolos opostos.
e. A relação entre Literatura e Matemática faz com que as produções artísticas se apresentem de maneira integrada e produtiva.
Leia o texto abaixo para responder as duas questões seguintes.
Felicidade Clandestina
Clarice Lispector
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. (...) Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. (...)
Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina, devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia. Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E, completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria. (...)
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono da livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. (...) E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. (...) Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. (...)
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler! (...)
Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. (...) Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. (...) Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre ia ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada. (...)
(Fonte: E-disciplinas/USP. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfle.php/4926123/mod_resource/content/4/
FELICIDADE%20CLANDESTINA.pdf>. Acesso em: 28 de maio de 2020.
7. De acordo com a leitura do texto, pode-se afirmar que a narradora-personagem:
a. Para conseguir um livro emprestado, mentia para a colega e fazia falsas promessas. b. Para conseguir um livro emprestado, ia à casa da colega a fm de humilhá-la. c. Para recuperar um livro emprestado, humilhava a colega, que não se importava. d. Para conseguir um livro emprestado, era humilhada pela colega, porém não desistia. e. Para recuperar um livro emprestado, procurou a mãe de uma colega, dona de livraria.
8 . Considerando as informações do texto, é correto afirmar que a narradora-personagem possuía:
a. O desejo de ler, mas não tinha condições de comprar o livro de Monteiro Lobato.
b. O livro de Monteiro Lobato, mas não o emprestava para suas amigas de colégio. c. Uma felicidade clandestina de emprestar os livros de Monteiro Lobato à amiga. d. Uma colega que gostava de emprestar os livros de Monteiro Lobato para ela. e. Uma livraria com obras de diversos autores, mas preferia ler as de Monteiro Lobato.
Leia, com bastante atenção, este artigo de opinião:
Viver em sociedade
Dalmo de Abreu Dallari
A sociedade humana é um conjunto de pessoas ligadas pela necessidade de se ajudarem umas às outras, a fim de que possam garantir a continuidade da vida e satisfazer seus interesses e desejos.
Sem vida em sociedade, as pessoas não conseguiriam sobreviver, pois o ser humano, durante muito tempo, necessita de outros para conseguir alimentação e abrigo. E no mundo moderno, com a grande maioria das pessoas morando na cidade, com hábitos que tornam necessários muitos bens produzidos pela indústria, não há quem não necessite dos outros muitas vezes por dia.
Mas as necessidades dos seres humanos não são apenas de ordem material, como os alimentos, a roupa, a moradia, os meios de transporte e os cuidados de saúde. Elas são também de ordem espiritual e psicológica. Toda pessoa humana necessita de afeto, precisa amar e sentir-se amada, quer sempre que alguém lhe dê atenção e que todos a respeitem. Além disso, todo ser humano tem suas crenças, tem sua fé em alguma coisa, que é a base de suas esperanças.
Os seres humanos não vivem juntos, não vivem em sociedade, apenas porque escolhem esse modo de vida, mas porque a vida em sociedade é uma necessidade da natureza humana. Assim, por exemplo, se dependesse apenas da vontade, seria possível uma pessoa muito rica isolar-se em algum lugar, onde tivesse armazenado grande quantidade de alimentos. Mas essa pessoa estaria, em pouco tempo, sentindo falta de companhia, sofrendo a tristeza da solidão, precisando de alguém com quem falar e trocar ideias, necessitada de dar e receber afeto. E muito
provavelmente ficaria louca se continuasse sozinha por muito tempo.
Mas, justamente porque vivendo em sociedade é que a pessoa humana pode satisfazer suas necessidades, é preciso que a sociedade seja organizada de tal modo que sirva, realmente, para esse fim. E não basta que a vida social permita apenas a satisfação de algumas necessidades da pessoa humana ou de todas as necessidades de apenas algumas pessoas. A sociedade organizada com justiça é aquela em que se procura fazer com que todas as pessoas possam satisfazer todas as suas necessidades, é aquela em que todos, desde o momento em que nascem, têm as mesmas oportunidades, aquela em que os benefícios e encargos são repartidos igualmente entre todos.
Para que essa repartição se faça com justiça, é preciso que todos procurem conhecer seus direitos exijam que eles sejam respeitados, como também devem conhecer e cumprir seus deveres e suas responsabilidades sociais.
Questões:
9. Explique, de forma argumentada, a seguinte tese defendida pelo autor:
Os seres humanos não vivem juntos, não vivem em sociedade, apenas porque escolhem esse modo de vida, mas porque a vida em sociedade é uma necessidade da natureza humana.
10. Identifique a que se referem os termos sublinhados em:
a) Para que essa repartição se faça com justiça [...]
b) [...] quer sempre que alguém lhe dê atenção e que todos a respeitem.
______________________________________________________________________________
11. Em consonância com a “Nova Ortografia”, não se acentua mais a palavra ideias, presente no 4º parágrafo do texto. Cite outras palavras que seguem essa regra:
______________________________________________________________________________
12. Assinale a alternativa em que a preposição, utilizada para a união de substantivos, foi empregada de forma inadequada:
a) meios de transporte
b) tristeza da solidão
c) cuidados de saúde
d) quantidade de alimentos
|
ATIVIDADES
Atividades – semana 29/06 – 03/07
Atenção. Os alunos que não fizeram a atividade da semana anterior (22 a 26 de junho) devem fazê-la
As atividades a seguir estão no caderno do aluno, volume 2, páginas 114-121.
Onde fazer: no caderno, digitado no e-mail, pdf ou word.
Forma de entrega das respostas: enviar para o e-mail do professor foto do caderno ou respostas
Prazo de entrega: 04/07/2020
Dùvidas? Mandar para o professor no e-mail ou classroom.
Todas as atividades estarão disponíveis também no classroom.
Material de apoio
Link para o conto “A preta Susana” na íntegra:
Link para o livro Noite na taverna:
ATIVIDADE 3
A VOZ SILENCIADA
Durante o século XIX, período do Romantismo na Literatura Brasileira, a presença do negro nas
obras literárias foi muito reduzida. Nas publicações de época, eram muitas vezes silenciados ou
representados como submissos e subjugados, sem voz ou resistência.
Em 1859, uma escritora maranhense, Maria Firmina dos Reis, publicou Úrsula, onsiderado o
primeiro romance escrito por uma mulher no Brasil, e o primeiro por uma mulher negra na
América Latina. Neles, a protagonista é uma mocinha branca clássica de romance, mas a autora
dá voz às personagens escravizadas, representando-as em toda a sua dimensão humana, com
subjetividade e desejos individuais, quebrando o padrão da escrita dos folhetins da época.
Maria Firmina dos Reis permaneceu esquecida dos estudos acadêmicos até a década de
70 do século passado, quando sua obra começou a ser resgatada e a devida importância ao que
produziu veio à tona.
Para conhecer a história da autora, leia um fragmento de Úrsula. No trecho, pela primeira vez na
literatura brasileira, o escravizado tem sua voz respeitada e denuncia as condições bárbaras dadas
aos povos africanos. Essa é uma das muitas razões da importância histórica dessa narrativa.
CAPÍTULO 9 – A PRETA SUZANA
[...]Tudo me obrigaram os bárbaros a deixar! Oh! tudo, tudo até a própria liberdade!
Estava extenuada de aflição, a dor era-lhe viva, e assoberbava-lhe o coração.
– Ah! pelo céu! – exclamou o jovem negro enternecido – sim, pelo céu, para que essas recordações!?
– Não matam, meu filho. Se matassem, há muito que morrera, pois vivem comigo todas as horas.
Vou contar-te o meu cativeiro.
Tinha chegado o tempo da colheita, e o milho e o inhame e o mendubim eram em abundância nas nossas
roças. Era um destes dias em que a natureza parece entregar-se toda a brandos folgares, era uma manhã
risonha, e bela, como o rosto de um infante, entretanto eu tinha um peso enorme no coração. Sim, eu estava
triste, e não sabia a que atribuir minha tristeza. Era a primeira vez que me afligia tão incompreensível pesar.
Minha filha sorria-se para mim, era ela gentilzinha, e em sua inocência semelhava um anjo. Desgraçada de
mim! Deixei-a nos braços de minha mãe, e fui-me à roça colher milho. Ah! nunca mais devia eu vê-la...
Ainda não tinha vencido cem braças de caminho, quando um assobio, que repercutiu nas matas, me veio
orientar acerca do perigo iminente, que aí me aguardava. E logo dois homens apareceram, e amarraram-me
com cordas. Era uma prisioneira – era uma escrava! Foi embalde que supliquei em nome de minha filha, que
me restituíssem a liberdade: os bárbaros sorriam-se das minhas lágrimas, e olhavam-me sem compaixão.
enlouquecer, julguei morrer, mas não me foi possível... a sorte me reservava ainda longos combates. Quando
me arrancaram daqueles lugares, onde tudo me ficava – pátria, esposo, mãe e filha, e liberdade! Meu Deus!
O que se passou no fundo de minha alma, só vós o pudestes avaliar!...
Meteram-me a mim e a mais trezentos companheiros de infortúnio e de cativeiro no estreito e infecto
porão de um navio. Trinta dias de cruéis tormentos, e de falta absoluta de tudo quanto é mais necessário à
vida passamos nessa sepultura até que abordamos as praias brasileiras. Para caber a mercadoria humana no
porão fomos amarrados em pé e para que não houvesse receio de revolta, acorrentados como os animais
ferozes das nossas matas, que se levam para recreio dos potentados da Europa. Davam-nos a água imunda,
podre e dada com mesquinhez, a comida má e ainda mais porca: vimos morrer ao nosso lado muitos
companheiros à falta de ar, de alimento e de água. É horrível lembrar que criaturas humanas tratem a seus
semelhantes assim e que não lhes doa a consciência de levá-los à sepultura asfixiados e famintos!
Muitos não deixavam chegar esse último extremo – davam-se à morte.
Nos dois últimos dias não houve mais alimento. Os mais insofridos entraram a vozear. Grande Deus! Da escotilha lançaram sobre nós água e breu fervendo, que escaldou-nos e veio dar a morte aos cabeças do motim.
A dor da perda da pátria, dos entes caros, da liberdade foi sufocada nessa viagem pelo horror constante de tamanhas atrocidades.
Não sei ainda como resisti – é que Deus quis poupar-me para provar a paciência de sua serva com novos tormentos que aqui me aguardavam.
O comendador P... foi o senhor que me escolheu. Coração de tigre é o seu! Gelei de horror ao aspecto de meus irmãos... os tratos, por que passaram, doeram-me até o fundo do coração! O comendador P... derramava sem se horrorizar o sangue dos desgraçados negros por uma leve negligência, por uma obrigação mais tibiamente cumprida, por falta de inteligência! E eu sofri com resignação todos os tratos que se dava a meus irmãos, e tão rigorosos como os que eles sentiam. E eu também os sofri, como eles, e muitas vezes com a mais cruel injustiça.
Pouco depois casou-se a senhora Luísa B..., e ainda a mesma sorte: seu marido era um homem mau, e eu suportei em silêncio o peso do seu rigor.
E ela chorava, porque doía-lhe na alma a dureza de seu esposo para com os míseros escravos, mas ele via-os expirar debaixo dos açoites os mais cruéis, das torturas do anjinho, do cepo e outros instrumentos de sua malvadeza, ou então nas prisões onde os sepultava vivos, onde, carregados de ferros, como malévolos assassinos acabavam a existência, amaldiçoando a escravidão; e quantas vezes aos mesmos céus!...
O senhor Paulo B... morreu, e sua esposa, e sua filha procuraram em sua extrema bondade fazer-nos esquecer nossas passadas desditas! Túlio, meu filho, eu as amo de todo o coração, e lhes agradeço: mas a dor, que tenho no coração, só a morte poderá apagar! – Meu marido, minha filha, minha terra... minha liberdade...
E depois ela calou-se, e as lágrimas, que lhe banhavam o rosto rugoso, gotejaram na terra.
Túlio ajoelhou-se respeitoso ante tão profundo sentir: tomou as mãos secas e enrugadas da africana, e nelas depositou um beijo.
A velha sentiu-o, e duas lágrimas de sincero enternecimento desceram-lhe pela face: ergueu então seus olhos vermelhos de pranto, e arrancou a mão com brandura e elevando-a sobre a cabeça do jovem negro, disse-lhe tocada de gratidão:
– Vai, meu filho! Que o Senhor guie os teus passos, e te abençoe, como eu te abençoo.
REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Disponível em:<https://cadernosdomundointeiro.com.br/pdf/Ursula-2a-edicaoCadernos-do-Mundo-Inteiro.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2019
1 - Uma das características do Romantismo é o apelo aos sentimentos e às emoções; esse
recurso é utilizado pela autora? Comente.
.
2 - A liberdade é um direito básico do ser humano. Em quais trechos do texto a autora enfatiza essa questão?
3 - Analise a seguinte afirmação: A personagem Suzana é consciente em relação à sua
cultura e seu passado africano. Faça um comentário destacando passagens do texto que permitem confirmá-la.
.
Leia o trecho a seguir que inicia o romance Úrsula para responder às próximas questões:
MESQUINHO E HUMILDE LIVRO é este que vos apresento, leitor. Sei que passará entre o indiferentismo glacial de uns e o riso mofador de outros, e ainda assim o dou a lume. Não é a vaidade de adquirir nome que me cega, nem o amor próprio de autor. Sei que pouco vale este romance, porque escrito por uma mulher, e mulher brasileira, de educação acanhada e sem o trato e a conversação dos homens ilustrados, que aconselham, que discutem e que corrigem [...]REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Disponível em:<https://cadernosdomundointeiro.com.br/pdf/Ursula-2a-edicaoCadernos-do-Mundo-Inteiro.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2019. 4 - Qual era condição das mulheres no Brasil do século XIX, especificamente das mulheres negras?
.
5 - O que mudou em relação ao tratamento dado às mulheres nos dias de hoje, especificamente às pobres, negras e periféricas?
.
ATIVIDADE 4
O CONTO FANTÁSTICO
A palavra “fantástico”, em sua origem, é da mesma família de fantasia e fantasma. Entre os diferentes contos fantásticos, encontramos os de Álvares de Azevedo, o conto fantástico gótico, que induz o leitor à mais profunda concentração, deixando-o frente a frente com os próprios fantasmas e desejos.
Manoel Antônio Álvares de Azevedo foi um escritor da Segunda Geração Romântica (Ultrarromântica, Byroniana ou Mal-do-Século), autor de Noite na Taverna e Lira dos Vinte
Anos, dentre outras obras de igual relevância. Apesar de ter falecido muito jovem, aos 20 anos, seu legado é estudado e referenciado pela qualidade de sua escrita.
Em sua obra Noite na Taverna, o autor elabora uma narrativa em sete episódios, entrelaçados por um enredo que se passa com um grupo de jovens em uma taverna. Reunidos, eles compartilham histórias trágicas, com crimes hediondos, sempre envolvendo amores controversos. Todos os relatos envolvem relações delirantes, absurdas ou pouco reais. A coletânea de contos retrata o entusiasmo da geração romântica pelo chamado Mal do Século, uma expressão que se refere à crise de crenças e valores que ocorreu na Europa, no século XIX, dentro do contexto do Romantismo, mas que se manteve presente também no Simbolismo.
Por tratar-se de um sentimento de tédio, desilusão e melancolia, acabou desenvolvendo na
literatura um gosto pelo mórbido e por personalidades autodestrutivas e decadentes. Leia a seguir um trecho da coletânea de contos Noite na Taverna.
III - BERTRAM
Amei muito essa moça, chamava-se Ângela. Quando eu estava decidido a casar-me com ela, quando após das longas noites perdidas ao relento a espreitar-lhe da sombra um aceno, um adeus, uma flor, quando após tanto desejo e tanta esperança eu sorvi-lhe o primeiro beijo, tive de partir da Espanha para Dinamarca onde me chamava meu pai.Foi uma noite de soluços e lágrimas, de choros e de esperanças, de beijos e promessas, de amor, de voluptuosidade no presente e de sonhos no futuro... Parti. Dois anos depois foi que voltei. Quando entrei na casa de meu pai, ele estava moribundo; ajoelhou-se no seu leito e agradeceu a Deus ainda ver-me, pôs as mãos na minha cabeça, banhou-me a fronte de lágrimas — eram as últimas — depois deixou-se cair, pôs as mãos no peito, e com os olhos em mim murmurou: Deus! A voz sufocou-se-lhe na garganta: todos choravam. Eu também chorava, mas era de saudades de Ângela... Logo que pude reduzir minha fortuna a dinheiro pus-la no banco de Hamburgo, e parti para a Espanha. Quando voltei. Ângela estava casada e tinha um filho... Contudo meu amor não morreu! Nem o dela! Muito ardentes foram aquelas horas de amor e de lágrimas, de saudades e beijos, de sonhos e maldições pare nos esqueceremos um do outro.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Uma noite, dois vultos alvejavam nas sombras de um jardim, as folhas tremiam ao ondear de um vestido, as brisas soluçavam aos soluços de dois amantes, e o perfume das violetas que eles pisavam, das rosas e madressilvas que abriam em torno deles era ainda mais doce perdido no perfume dos cabelos soltos de uma mulher...Essa noite — foi uma loucura! foram poucas horas de sonhos de fogo! e quão breve passaram! Depois a essa noite seguiu-se outra, outra... e muitas noites as folhas sussurraram ao roçar de um passo misterioso, e o vento se embriagou de deleite nas nossas frontes pálidas... Mas um dia o marido soube tudo: quis representar de Otelo com ela. Doido!... Era alta noite: eu esperava ver passar nas cortinas brancas a sombra do anjo. Quando passei, uma voz chamou-me. Entrei. — Ângela com os pés nus, o vestido solto, o cabelo desgrenhado e os olhos ardentes tomou-me pela mão... Senti-lhe a mão úmida.... Era escura a escada que subimos: passei a minha mão molhada pela dela por meus lábios . Tinha saibo de sangue. — Sangue, Ângela! De quem é esse sangue? A Espanhola sacudiu seus longos cabelos negros e riu-se. Entramos numa sala. Ela foi buscar uma luz, e deixou-me no escuro. Procurei, tateando, um lugar para assentar-me: toquei numa mesa. Mas ao passar-lhe a mão senti-a banhada de umidade: além senti uma cabeça fria como neve e molhada de um líquido espesso e meio coagulado. Era sangue... Quando Ângela veio com a luz, eu vi... Era horrível!... O marido estava degolado. Era uma estátua de gesso lavada em sangue... Sobre o peito do assassinado estava uma criança de bruços. Ela ergueu-a pelos cabelos... Estava morta também: o sangue que corria das veias rotas de seu peito se misturava com o do pai! — Vês, Bertram, esse era o meu presente: agora será, negro embora, um sonho do meu passado. Sou tua e tua só. Foi por ti que tive força bastante para tanto crime... Vem, tudo esta pronto, fujamos. A nós o futuro!
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Foi uma vida insana a minha com aquela mulher! Era um viajar sem fim. Ângela vestia-se de homem: era um formoso mancebo assim. No demais ela era como todos os moços libertinos que nas mesas da orgia batiam com a taça na taça dela. Bebia já como uma inglesa, fumava como uma Sultana, montava a cavalo como um Árabe, e atirava as armas como um Espanhol.Quando o vapor dos licores me ardia a fronte ela ma repousava em seus joelhos, tomava um bandolim e me cantava as modas de sua terra... Nossos dias eram lançados ao sono como pérolas ao amor: nossas noites sim eram belas!
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Um dia ela partiu: partiu, mas deixou-me os lábios ainda queimados dos seus, e o coração cheio de gérmen de vícios que ela aí lançara. Partiu. Mas sua lembrança ficou como o fantasma de um mau anjo perto de meu leito.Quis esquecê-la no jogo, nas bebidas, na paixão dos duelos. Tornei-me um ladrão nas cartas, um homem perdido por mulheres e orgias, um espadachim terrível e sem coração. AZEVEDO, Álvares. Bertram. In: Noite na Taverna. Disponível em:<http://www.dominiopublico.gov.br/download/ texto/bv000023.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2019. (adaptado)
6 - Responda às seguintes questões:a) Quais sensações a leitura do texto provocou em você? Faça um comentário, sintetizando-as.
.b) Quais são as características da personagem Ângela que a tornam um contraponto a um
modelo idealizado de mulher criado pela geração romântica?
.c) De que forma o conto reproduz os ideais vinculados ao chamado Mal do Século?
Observe o trecho a seguir para responder às questões d e e.
“Foi uma vida insana a minha com aquela mulher! Era um viajar sem fim. Ângela vestia-se de homem: era um formoso mancebo assim. No demais, ela era como todos os moços libertinos que nas mesas da orgia batiam com a taça na taça dela. Bebia já como uma inglesa, fumava como uma Sultana, montava a cavalo como um Árabe, e atirava as armas como um Espanhol”
d) Qual figura de linguagem prevalece no trecho?
.
e) Qual característica da personagem Ângela é enfatizada? |
ATIVIDADES
Os alunos deverão acessar as atividades no link:https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfl2ufhdXWZqOcrM4Y3UZYhnC3D4Wy8n-uAsFR229wun64xPg/viewform?usp=sf_link
Ou
Responder as questões e clicar em enviar.
As orientações para a atividade estão no mesmo link acima.
Para se aprofundar sobre o tema, os alunos podem assistir à aula do Centro de mídias: https://www.pebsp.com/videos/2a-serie-em-portugues-artigo-de-opiniao-15-05-2020/.
Para auxiliar nas atividades, os alunos também devem acompanhar os informes e conteúdos colocados no google classroom da disciplina. |